Sem previsão de agendas públicas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou para São Paulo na manhã deste sábado (29) para participar do enterro da afilhada. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto (Secom), que não deu mais detalhes, pedindo respeito ao momento pessoal e delicado atravessado pelo mandatário.
Ainda não há confirmação sobre quando Lula deve retornar a Brasília. Na semana passada, o presidente havia confirmado presença no tradicional ato nacional organizado por centrais sindicais pelo Dia do Trabalhador, na próxima segunda (1º), no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. A presença dele no evento, entretanto, passou a ser dúvida. Até o momento, a Secom não confirma se o presidente voltará a Brasília ou se permanecerá em São Paulo para o evento de segunda, tampouco se ele comparecerá mesmo ao ato, como é aguardado pelas centrais. Em anos anteriores, Lula sempre participou do evento.
Salário mínimo
Há a expectativa também de que Lula assine até o dia 1º de maio o reajuste do salário mínimo para R$ 1.320. O anúncio, inclusive, estava previsto para ser feito durante o ato nacional pelo Dia do Trabalhador, segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Marinho disse já ter assinado a Medida Provisória com o aumento, mas não esclareceu se a medida será publicada no Diário Oficial da União no próprio feriado ou antes, em edição extraordinária.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.