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MATO GROSSO

Estudantes de escola vocacionada ao esporte de Aripuanã disputam jogos regionais a partir desta sexta-feira (28)

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Equipes da Escola de Tempo Integral Vocacionada ao Esporte Professor Elídio Murcelli Filho, de Aripuanã, participam nesta sexta-feira (28) da etapa regional dos Jogos Escolares e Estudantis de Seleções Mato-grossenses, em Juara, para tentar uma vaga na etapa estadual da competição. As equipes classificadas foram destaque na 17º edição dos Jogos Escolares AripuanenREse 2023, realizado entre os dias 10 e 14 de abril, nas modalidades de futsal, vôlei, basquete, handebol, badminton, judô, xadrez, vôlei de areia e tênis de mesa.

Para Priscila Hobold Nogueira, estudante do 8º ano e uma das atletas da unidade escolar, a convivência e o aprendizado ao participar dessa competição são duas importantes ações que vão ajudar na sua formação, além de contribuir pelo interesse contínuo nas práticas e nos estudos.

Essa percepção é compartilhada por outros jovens estudantes, como no caso do Marcus Vinicius Pick, também do 8º ano. Recém-chegado na unidade, o jovem contou que a competição facilitou a interação com outros estudantes e participantes. Para ele, a competição também favorece os sentimentos de pertencimento, cooperação e trabalho em equipe. “É um momento importante para relaxar e celebrar o esporte, seja jogando ou torcendo pelos colegas”, afirmou.

O orientador direcionado às práticas esportivas da unidade, professor Alison de Vargas, contou que, além do talento dos atletas, a boa performance dos alunos foi motivada pelo empenho dos professores das práticas esportivas desde o início do ano, que realizaram formações e planejamentos para atuação na competição. “Os estudantes se dedicaram e conseguiram se classificar nas modalidades de basquete masculino e feminino, handebol masculino e feminino e vôlei masculino. Para nós é uma alegria imensa partilhar dessa conquista e preparar a nossa comunidade para as outras competições”, disse.

A gestora da Política de Educação de Tempo Integral da Seduc-MT, Elisandra Chastel, exaltou a importância da participação dos estudantes. “A Escola Vocacionada vem com esse incentivo ao esporte e contribui para o projeto de vida deles. Quando o estudante está no mundo do esporte ele se torna mais disciplinado, pois é exigido que o aluno se concentre e tenha disciplina”, pontuou.

A competição é fruto de uma parceria entre as unidades municipais, estaduais e privadas para promover, por meio da prática esportiva, a integração e o intercâmbio dos alunos e ampliar as oportunidades de socialização e aquisição de hábitos saudáveis.

O diretor da escola, Adelmo Giovanni Zambiasi, contou que a participação dos estudantes nos jogos vai muito além dos títulos. Para o representante, a competição através do esporte é uma ferramenta para melhoria da qualidade da educação. “Um aluno interessado na prática esportiva e realizando atividades físicas se comporta muito melhor e adquire mais conhecimento em sala de aula. A energia gasta nos treinos contribui para o professor desenvolver melhor as atividades”, explicou.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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