A Câmara Legislativa do Distrito Federal convocou os ex-ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias e Augusto Heleno para prestarem depoimento na CPI que apura os atos antidemocráticos em Brasília. Como o requerimento é de convocação, GDias e Heleno são obrigados a comparecer
Ainda não há a data dos depoimentos, mas a expectativa é que uma das oitivas sejam realizadas na próxima semana.
GDias foi convocado após a divulgação de imagens em que mostram o ex-ministro no Palácio do Planalto em meio à invasão de bolsonaristas da sede do governo. Ele é acusado de ter sido conivente com os atos, por não determinar a prisão dos golpistas.
O ministro ainda deve ser questionado sobre a atuação dos militares durante os ataques. Nas gravações, divulgadas nesta semana, é possível ver militares rindo e conversando durante as invasões, além de outros funcionários distribuindo água aos golpistas.
Gonçalves Dias deixou o cargo no último dia 19 de abril após a divulgação das gravações. Em seu lugar, Lula nomeou Ricardo Capelli, ex-interventor da Segurança Pública do DF após os atos antidemocráticos.
Já o general Augusto Heleno foi convocado após deixar de comparecer ao último convite feito pela CPI para participar de uma oitiva. Na época, Heleno justificou que foi orientado a não participar para não “colocar mais gasolina sobre o assunto”.
Ataques em Brasília
Os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por bolsonaristas na tarde de 8 de janeiro. Eles protestaram contra a vitória de Lula e o uso das urnas eletrônicas.
No dia anterior, caravanas de bolsonaristas chegaram à Brasília para o ato. O ministro da Justiça, Flávio Dino, chegou a solicitar o uso da Força Nacional para manter a segurança da Praça dos Três Poderes.
No Congresso, os manifestantes vandalizaram o salão verde da Câmara dos Deputados e invadiram o plenário do Senado. Já no Planalto, os suspeitos quebraram portas e tentaram invadir o gabinete presidencial.
Na Suprema Corte, os manifestantes tentaram invadir os gabinetes dos ministros, quebraram as portas dos armários onde ficam as togas, além de quebrar vidraças e vandalizar a fachada do prédio.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.