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POLÍTICA

Projeto sobre cobrança de pedágios relatado por Jayme Campos é sancionado

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou, nesta quarta-feira (2), o projeto de lei que permite a implementação da cobrança proporcional de pedágios rodoviários por meio do sistema de livre passagem. Proveniente do Projeto de Lei 886/21, a Lei 14.157 estabelece condições para que as concessionárias implementem sistemas de cobrança sem as atuais praças de pedágio e com preços proporcionais à quilometragem percorrida pelo usuário. A matéria foi relatada pelo senador Jayme Campos (DEM-MT).

“Fizemos uma grande articulação junto ao governo federal e com o autor da proposta, senador Esperidião Amin, para modernizar o projeto e trazer ao nosso país essa tecnologia que já é utilizada em vários países”, destaca Jayme. O projeto original buscava isentar da cobrança de pedágio os motoristas residentes próximos às praças de cobrança. A matéria era considerada prioritária pelo Executivo e foi aprovada pelo Senado em março e recebeu aval da Câmara dos Deputados em 6 de maio.

Segundo Jayme, a nova lei permite aos usuários uma cobrança mais justa e, às concessionárias, um maior equilíbrio e previsibilidade financeira. “Com o sistema de livre passagem, sem cancelas e com identificação automática do veículo, o usuário pagará somente pelo trecho percorrido, o que é o justo para quem usa a rodovia e para a empresa concessionária que oferece o serviço”, diz.

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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