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Política Nacional

Lula vai enviar projeto de regulamentação das redes na próxima semana

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Lula é recebido pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa
Ricardo Stuckert

Lula é recebido pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu neste sábado (22) com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma cerimônia de boas-vindas na Praça do Império, em Lisboa. Durante seu discurso, prometeu encaminhar um projeto de lei para regulamentação das redes.

Lula disse que a visita “marca o relançamento do diálogo bilateral” entre as nações e vai “ampliar as relações econômicas e comerciais, e dinamizar as cooperações culturais e educacionais”.

O presidente brasileiro se queixou do “clima de ódio” na política, causado pela “indústria das fake news”. Ele prometeu que, na próxima semana, enviará ao Congresso Nacional um projeto de lei para regular as redes sociais.

“No Brasil nós estamos trabalhando muito, estamos inclusive com um projeto de lei que vai entrar na próxima semana no Congresso Nacional pra gente criar uma certa regulamentação pra evitar a disseminação da mentira através da internet. É obrigação lutar contra a desinformação e que leve em consideração a responsabilidade de empresas de tecnologia em combater conteúdos ilícitos”, declarou.

A balança comercial do Brasil com Portugal está próxima de R$ 6 bilhões, disse o presidente. Ele espera que após a visita, esse valor dobre. “É preciso que a gente seja mais ousado. Nossos empresários e ministros precisam conversar mais, projetar o futuro no financiamento das Indústria e dos produtos dos dois países”.

O presidente português defendeu a resolução do acordo entre União Europeia e Mercosul, além de aprofundamento das relações entre os países na economia, cultura, inovação e na área da Saúde.

Lula também defendeu a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). “É preciso entrar mais países, mais continentes e estabelecer uma nova geografia”, afirmou.

Lula na Europa

O presidente inicia uma agenda de compromissos pela Europa neste sábado, a começar por Portugal, onde também participará da deposição de flores junto ao túmulo do poeta português Luís de Camões, no interior do Mosteiro dos Jerônimos.

Na sequência, Lua discutirá as relações entre os países com Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém e almoçará com o primeiro-ministro Antônio Costa.

Também neste sábado, deve ocorrer a 13ª Cúpula Luso-Brasileira, no Centro Cultural de Belém, onde o Brasil projeta a assinatura de acordos de cooperação entre os países.

Segundo o Palácio do Planalto, serão assinados pelo menos 13 acordos e parcerias firmados com o governo português, entre eles, de entendimento entre as agências espaciais do Brasil e de Portugal, entre as agências de cinema dos dois países para coprodução audiovisual e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) com diversos ministérios do governo português.

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Fonte: Política Nacional

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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