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Trem do Choro completa dez anos e homenageia Pixiguinha e São Jorge

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A SuperVia dá de presente aos cariocas nesse domingo (23) um show comemorativo não só ao Dia de São Jorge e ao Dia Nacional do Choro, mas também dos dez anos do Trem do Choro. Foi em 2012 que o músico Luiz Carlos Nunuka, em parceria com amigos, criou uma roda de choro em Olaria, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, denominada Instituição Cultural 100% Suburbanos. Diante do sucesso da iniciativa, que atraía amantes desse gênero musical, no ano seguinte (2013) o grupo iniciou parceria com a SuperVia que, sempre na data do Dia do Choro, cede um trem onde conjuntos de músicos se espalham nos oito vagões, batizados com grandes nomes desse gênero musical.

O primeiro vagão homenageia o mestre Pixinguinha, um dos ícones do choro brasileiro. Seguem-se os vagões Jacob do Bandolim/ Cesar Faria (Conjunto Época de Ouro), Severino Araújo, Chiquinha Gonzaga, Altamiro Carrilho/ Mestre Siqueira, Raphael Rabello, Joaquim Antônio da Silva Callado e Paulo da Portela/Paulo Moura. “A parceria com a SuperVia já dura dez anos. É uma parceria muito bem-vinda”, destacou Nunuka, em entrevista à Agência Brasil. Esclareceu que o Trem do Choro não faz só choro, mas também samba, “porque um tem ligação com o outro”.

Concentração

O evento é uma referência ao dia de nascimento de Pixinguinha e celebra o aniversário de 106 anos da composição Carinhoso, uma das maiores obras do artista e da música brasileira, escrita entre 1916 e 1917. Este ano, o Trem do Choro homenageia também os músicos: Waldir Azevedo, Xangô da Mangueira pelo centenário e Josias Nunes, um dos fundadores do grupo de choro Chapéu de Palha. A 10ª edição do Trem do Choro terá concentração na estação Central do Brasil, a partir das 8h21, informou Nunuka. “Os horários nunca são inteiros. Eles são quebrados. E o trem vai sair às 11h09. Isso é horário da Supervia”, explicou.

Entre os regionais musicais que estarão animando os vagões, Nunuka citou a Escola Portátil de Música, ligada à Casa do Choro; o grupo Grapiúna; a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Escola Casa Viva, de Manguinhos. “O público escolhe em que vagão quer ir”, disse Luiz Carlos Nunuka. Os interessados devem pegar o trem do ramal Saracuruna. A viagem termina por volta de 11h40 na estação Olaria. Ali, os músicos desembarcam para dar seguimento ao show nas ruas do bairro, acompanhados pelo público. Caminhando, eles seguirão em cortejo, tocando clássicos do choro, até a Praça Ramos Figueira, conhecida como Reduto Pixinguinha, próximo do local onde Pixinguinha morou durante muitos anos. Ali, o evento é gratuito. “As pessoas só pagam o que consomem”.

A entrada para o Trem do Choro é o custo normal do bilhete da SuperVia.

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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