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Petrobras agilizará ações sobre denúncias de violência sexual

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A Petrobras vai agilizar os procedimentos de prevenção, recebimento e tratamento de denúncias de violência sexual, principalmente contra mulheres no ambiente de trabalho. Haverá redução no prazo para conclusão da apuração, visando evitar novos casos e dar rapidez e confiabilidade à apuração das denúncias, tornando mais ágil a aplicação de medidas. 

A companhia vai criar também um serviço de atendimento psicológico 24 horas para acolhimento e orientação sobre o canal de denúncia. As medidas são parte do pacote de ações sugeridas pelo grupo de trabalho instituído este mês para aprimorar o processo de recebimento e tratamento de denúncias de assédio e de importunação sexual na estatal.

As recomendações do grupo foram aprovadas pela diretoria executiva da Petrobras nessa quinta-feira, (20), no Rio de Janeiro, e incluem ações de implantação imediata, de médio e de longo prazo. “Com essas melhorias, damos mais um importante passo na construção de uma Petrobras livre de violência sexual e baseada na cultura do respeito mútuo”, disse Daniele Lomba, gerente executiva da área de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, e coordenadora do grupo de trabalho.

Apuração

A partir de agora, o prazo para conclusão da apuração de denúncias de assédio e importunação sexual passará a ser de 60 dias. Anteriormente, o prazo total era de até 180 dias. Além disso, no momento de recebimento da denúncia será analisada a necessidade de implantação imediata de medidas para evitar quaisquer contatos do denunciado com a denunciante.

Toda apuração de casos de violência sexual será centralizada numa mesma área da companhia, a de Integridade Corporativa. No modelo anterior, três áreas diferentes poderiam liderar a investigação interna, a depender das características da denúncia.

Outra melhoria a ser implantada: o representante indicado pela vítima de violência sexual poderá acompanhar formalmente o processo de tratamento da denúncia. Esse representante pode ser, por exemplo, o advogado ou a advogada da denunciante ou do sindicato. Ao longo do processo, a pessoa denunciante receberá retorno sobre o andamento da apuração, com espaço para coleta de opinião ao final do processo, gerando dados para aprimoramento constante dos procedimentos internos.

Acolhimento

Reconhecendo os danos à saúde mental que podem ser causados pela violência sexual, a Petrobras vai disponibilizar, a partir de maio, um canal para suporte psicológico a vítimas desse tipo de violência, que funcionará 24 horas.

Por meio de um telefone 0800, empregadas e empregados próprios e de empresas terceirizadas terão atendimento remoto especializado, realizado por psicólogos, para acolhimento e orientação quanto aos canais oficiais de denúncia.

Em julho, esse canal de acolhimento será ampliado e passará a contar com atendimento multidisciplinar e suporte de um profissional acolhedor, que acompanhará todas as etapas do processo com a denunciante visando a escuta, orientações e a restauração do ambiente de trabalho.

Para prevenir a ocorrência de novos casos e contribuir para a promoção de um ambiente de trabalho seguro, em especial para as mulheres, estão previstas, ainda, uma campanha interna de conscientização e a intensificação de treinamentos sobre combate à violência sexual.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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