No poder desde dezembro de 2019, o mandatário publicou um vídeo nas redes sociais em que afirma que o “contexto econômico” o obriga a “dedicar todos os esforços para atender os difíceis momentos atravessados” pelo país.
“A responsabilidade me leva hoje, como presidente da nação, a estar convencido, sem espaço para nenhuma dúvida, que tenho que concentrar meu esforço, meu compromisso e meu coração em resolver os problemas dos argentinos e das argentinas”, declarou.
Com a desistência de Fernández e os problemas judiciais da vice-presidente Cristina Kirchner, a coalizão peronista Frente de Todos perdeu suas principais figuras para disputar a Casa Rosada em 22 de outubro.
No entanto, o atual mandatário garantiu que o “peronismo tem a força, a militância e os quadros para alcançar a vitória” e impedir o retorno da “obscuridade” da direita.
“No próximo 10 de dezembro de 2023, no dia exato em que completamos 40 anos de democracia, entregarei a faixa presidencial a quem tiver sido eleito legitimamente nas urnas.
Trabalharei fervorosamente para que seja um companheiro ou companheira de nosso espaço político”, disse Fernández.
Entre os cotados para disputar a presidência pela Frente de Todos estão o ministro da Economia Sergio Massa, o ministro do Interior Eduardo de Pedro e o embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.