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Política Nacional

Lula convida líder do Canadá para visitar o Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone, nesta quinta-feira (20), com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Segundo Lula, foi uma conversa longa e abordou temas relacionados ao meio ambiente e também sobre a guerra na Ucrânia. O brasileiro também convidou o líder canadense para vir ao Brasil.

“Tive uma longa e boa conversa com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Falamos sobre desenvolvimento sustentável e combate às mudanças climáticas. Também conversamos sobre a guerra na Ucrânia e a importância da paz. E convidei Trudeau para vir ao Brasil”, escreveu Lula em postagem nas redes sociais.

A conversa ocorreu no mesmo dia em que Lula participou do Fórum Virtual de Grandes Economias sobre Clima e Energia, evento organizado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Na ocasião, Biden anunciou o repasse de US$ 500 milhões ao Fundo Amazônia pelos próximos cinco anos. O fundo é mantido por países como Noruega e Alemanha e administrado pelo governo brasileiro para a promoção de ações de preservação da floresta.

Com prioridade na política externa, o presidente Lula decidiu embarca ainda nesta quinta para a quarta viagem internacional deste terceiro mandato. Ele vai a Portugal e Espanha. A partida para Lisboa, capital portuguesa, está prevista para as 22h. Com foco em comércio e investimento, energia, mobilidade, tecnologia e inovação e saúde, o presidente Lula cumpre agenda em Portugal até o dia 25 de abril. No país, Lula vai ser recebido no próximo sábado (22) pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo primeiro-ministro, António Costa.

Já a viagem a Madri, capital da Espanha, está prevista para os dias 25 e 26 de abril. Por lá, o presidente Lula vai ser recebido pelo rei Filipe VI, e também pelo primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez. No país, Lula vai participar, também, de encontros com empresários.

Com a viagem o aos dois países da Europa, Lula passa a somar encontros bilaterais em sete países em quatro meses de mandato. Desde que se tornou presidente pela terceira vez, ele já esteve na Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China e Emirados Árabes.

Fonte: EBC Política Nacional

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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