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MATO GROSSO

Servidores da Segurança Pública participam de capacitação para desenvolvimento de projetos

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A “Arte de orquestrar um projeto” é o tema da capacitação que reúne 50 profissionais da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT), nesta quarta-feira (19.04), a partir das 8h, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.

O curso é uma parceria da Sesp-MT, por meio do Escritório Diretivo de Projetos Especiais, com a Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

O objetivo é capacitar os servidores para o desenvolvimento de projetos na área da segurança pública e, de forma inovadora, os participantes terão uma aula-show sobre gestão de projetos.

Na abertura, haverá a apresentação do Núcleo Popular do Corpo Musical da Polícia Militar de Mato Grosso. Após, será realizada a palestra “Uma perspectiva de processos sobre como projetos acontecem”, ministrada pelo doutor Álvaro Antônio Bueno de Camargo, professor dos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas e diretor da Federação Brasileira das Empresas de Consultoria e Treinamento (Febraec).

“Vou fazer um paralelo de como funcionam os processos na iniciativa privada e no setor público, bem como apresentar umas ferramentas de como os processos surgem e andam. Os projetos são investimentos que uma organização, neste caso o Estado, vai fazer e demandam uma decisão. No Estado é um pouco diferente da iniciativa privada, que se ver uma perspectiva de lucro investe e, no Estado, envolve uma série de partes interessadas e a ideia é mostrar como se faz esse alinhamento”, completou.

O evento segue no período vespertino com a aula-show utilizando os conceitos e filosofia sobre gestão e teorias musical e de projetos, com o pianista e professor da Universidade de São Paulo, Renato Bottini, doutor em Quality Management (Gerenciamento em Qualidade), pela Universidade de Breyer State (EUA).

Conforme a palestra é ministrada, Renato Bottini toca o piano e usa algumas peças de músicas de Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Ivan Lins para ilustrar ou relacionar os aspectos musicais com os de projetos.

“A ideia é fazer um paralelo entre os conceitos da teoria musical com a de projetos. Por exemplo, na música você tem que ter o tempo certo e uma cadência certa para executá-la e um projeto também tem um cronograma para ser seguido e executado, como harmonia. São várias atividades que têm que acontecer em um projeto que são em paralelo e se elas não forem bem casadas e no tempo certo não dará certo. Na música é a mesma coisa, você não toca as notas sozinhas, toca várias ao mesmo tempo e se elas não combinarem o resultado também não ficará bom”, compara.

No encontro estarão presentes servidores das unidades da Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Perícia Oficial Técnica, Corpo de Bombeiros Militar, do Gefron, Ciopaer, Gabinete de Gestão Integrada (GGI), Ciosp, Gestão de Pessoas, Engenharia, Tecnologia da Informação, Planejamento, Convênios e a equipe do escritório de projetos.

Também foram convidados e estarão presentes profissionais dos Escritórios de Projetos da Sinfra, Sefaz e Sema, que estão em início de troca de experiência no processo de gerenciamento de projetos e portfólio de projetos.

Serviço

Evento: A arte de orquestrar um projeto
Local: Hotel Fazenda Mato Grosso
Horário: das 8h às 16h
Realização: Sesp/Escritório Diretivo de Projetos Especiais; Fipe e MJSP.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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