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MATO GROSSO

Estação móvel de rádio digital de Mato Grosso reforça buscas aos criminosos em Tocantins

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT) encaminhou para o estado de Tocantins a Estação de Rádio Base (ERB Móvel) – sistema móvel de radiocomunicação digital recém adquirido pelo Governo do Estado, para auxiliar as forças de segurança nas operações de busca aos criminosos que atacaram o município de Confresa (1.160 km de Cuiabá) no último domingo (09.04).

A unidade móvel já estava na região de Confresa no dia seguinte ao ataque, para dar suporte de comunicação às atividades de busca. Com a fuga dos suspeitos para Tocantins, a unidade seguiu para o município de Pium (TO), uma área rural a 470 km de Confresa.

Parte de um grande projeto de implantação de sistema de radiocomunicação digital nas forças policiais mato-grossenses, a unidade funciona sobre uma caminhonete modelo 4×4, com uma torre de 15 metros de altura. Adaptada como repetidora de sinal para áreas remotas, a Estação oferece cobertura em um raio de até 20 quilômetros, a partir do posto de comando., e permite a comunicação com os Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosps) de Cuiabá, Rondonópolis e outros municípios.
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Augusto Roveri, que retornou de Tocantins na manhã desta sexta-feira (14.04), destaca a importância do suporte em radiocomunicação para as ações dos policiais que integram a força-tarefa.

“Os policiais percorrem áreas de mata com dificuldades de acesso e comunicação. Essa Estação, a nossa ERB móvel, dá suporte dentro das condições e a segurança necessárias à comunicação entre os policiais no local da operação”, reforça Roveri.

Na visita que fez ao Tocantins nesta quinta-feira (13), Roveri se reuniu com o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, e com o secretário de Segurança, delegado Vlademir Costa, para agradecer, em seu nome e do governador Mauro Mendes, a soma de esforços à captura os envolvidos no ataque aterrorizou a cidade de Confresa.

De acordo com Roveri, a força-tarefa também recebe equipes da Polícia Militar de Minas Gerais e já conta com a ação integrada de cinco estados: Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais.

O secretário reafirma que as forças policiais estão em campo com a determinação de permanecer em ação até localizarem e prenderem todos os responsáveis pelo ataque em Confresa, para garantir que todos sejam responsabilizados criminalmente.

“Mato Grosso, como o governador Mauro Mendes vem enfatizando, tem tolerância zero contra o crime organizado”, conclui.

Balanço parcial
Até o momento, um criminoso foi preso e dois mortos em confrontos. Foram apreendidos dois fuzis .50, um fuzil 7.62, 50 carregadores de fuzis, milhares de munições, oito coletes balísticos, três capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

TJMT mantém prisão preventiva de integrante de facção criminosa

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou pedido de Habeas Corpus a homem flagrado com droga, na presença de sobrinha menor de 14 anos. A manutenção da prisão preventiva referendou a decisão liminar, que sustentou que o réu oferece risco à ordem pública e histórico de relação com uma facção criminosa. O julgamento da revisão criminal ocorreu no último dia 10 de setembro, na Segunda Câmara Criminal. 
 
Preso em flagrante no dia 28 de junho deste ano, por portar duas porções de maconha, um homem teve a prisão convertida para preventiva, pelo juiz plantonista da Comarca de Rondonópolis. A medida foi considerada desproporcional pela defesa do réu, que recorreu da decisão ao alegar que a quantia era uma evidência que era para consumo próprio, considerada uma infração de menor potencial ofensivo com o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ao fim da requisição, a defesa solicitou que a prisão fosse convertida em medidas cautelares alternativas.
 
Ao analisar o caso, o relator do pedido, desembargador Rui Ramos Ribeiro, destacou que o risco à ordem pública ficou evidenciado no julgamento do magistrado plantonista da ocasião. Consta da ocorrência que, além de a situação ter indicativos de comércio de entorpecentes, o réu também cometeu crime de corrupção de menor, por estar na companhia de uma menor de 14 anos. 
 
Os antecedentes do acusado também contribuíram para manter a prisão. O homem ostenta inúmeros registros criminais e já foi condenado à pena de mais de 26 anos de detenção. “Portanto, a sua personalidade voltada para a prática de crimes. A manutenção da prisão provisória é necessária para evitar a reiteração delitiva do agente”.
 
Conforme o histórico criminal, o homem integrava uma facção criminosa e era o responsável pela execução dos castigos e decretos de morte àqueles que “descumpriam” o ordenamento imposto pelo grupo criminoso. O homem também utilizaria seu veículo para desovar corpos e também seria responsável por recolher taxas de comerciantes e coletar dinheiro da venda de entorpecentes nas ‘bocas de fumo’.
 
“Em análise das provas carreadas chega-se a conclusão de que a manutenção da prisão cautelar do paciente é medida que se impõe, diante da necessidade de se garantir a ordem pública, mormente em se considerando a gravidade dos crimes e o evidente risco de reiteração delitiva”, escreveu o desembargador.
 
O magistrado ainda afirmou estar convencido de que a decisão apresenta-se devidamente motivada, inexistindo qualquer constrangimento ilegal. “Aliás, na hipótese, as investigações estão no nascedouro e a soltura do paciente, liminarmente, é prematura e pode prejudicar o deslinde do caso em discussão”.
 
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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