O comunicado informa que as mulheres que forem pegas sem o hijab, que é de uso obrigatório de acordo com as tradições do país, receberão uma mensagem de texto com uma advertência sobre a transgressão.
A Polícia ressaltou que a medida tem o objetivo de “prevenir a resistência contra a lei do hijab”, atitude que, segundo o regime iraniano, mancha a imagem do país e espalha insegurança.
A corporação pede também para que gerentes e comverciantes de estabelecimentos de todo o país monitorem “seriamente” com inspeções diligentes o cummprimento das “normas da sociedade”.
O número de mulheres que deixaram de utilizar o véu islâmico cresceu diante das manifestações que eclodiram no país após a morte de Mahsa Amini, em setembro do ano passado. Ela estava sob custódia da polícia do Irã por não usar tal vestimenta.
A morte da jovem de 22 anos gerou a maior onda de protestos no Irã desde 2019. As manifestações, fortemente reprimidas, têm sido lideradas por mulheres e estudantes. Os protestos causaram a morte de centenas de manifestantes e dezenas de policiais.
Além disso, o regime iraniano condenou 20 manifestantes à pena de morte, sendo que ao menos quatro deles foram executados pelas autoridades iranianas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.