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Agronegócio

Agrodefesa alerta os produtores para o cadastramento das lavouras

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A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta os produtores de soja sobre o prazo final para o cadastramento das lavouras no estado de Goiás, que termina nesta sexta-feira (17.01). A medida, obrigatória, é considerada fundamental para o planejamento das ações de monitoramento e controle fitossanitário, assegurando a proteção e o desenvolvimento sustentável da produção agrícola.

De acordo com Daniela Rézio, gerente de sanidade vegetal da Agrodefesa, o cadastro permite mapear as áreas produtoras de soja e desenvolver estratégias para combater pragas, como a ferrugem asiática, que pode comprometer a produtividade ao causar desfolha precoce e impedir a formação adequada dos grãos.

Entre os dados exigidos no cadastramento estão: área plantada, tipo de sistema de plantio (irrigado ou sequeiro), cultivar utilizada, datas de plantio e previsão de colheita, além da identificação do responsável técnico e informações sobre a origem das sementes. “A Agrodefesa também fiscaliza a qualidade e sanidade das sementes, um fator crucial para garantir o sucesso da produção”, ressaltou Daniela.

O processo é realizado de forma eletrônica, e o produtor deve efetuar o pagamento da taxa gerada pelo sistema para validar o cadastro. O não cumprimento pode resultar em sanções administrativas, reforçou a agência.

José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, enfatizou a importância da adesão ao cadastro. “Essas informações são essenciais para garantir a sanidade vegetal, prevenir a disseminação de pragas e evitar prejuízos econômicos, assegurando a sustentabilidade do agronegócio em Goiás.”

Com o plantio da safra concluído no último dia 2, os produtores têm poucos dias para regularizar a situação e contribuir para o fortalecimento do setor agrícola no estado.

Serviço
Prazo final para o cadastro das lavouras de soja em Goiás: 17 de janeiro de 2025
Mais informações: Acesse o site oficial da Agrodefesa

A ação reforça o compromisso de Goiás com uma agricultura sustentável, eficiente e alinhada às boas práticas de produção.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Café do Brasil gera receita de R$ 74,246 bilhões para o País

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A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgou os resultados das exportações de café do Brasil em 2024, destacando o desempenho positivo do setor.

Entre janeiro e dezembro, o país exportou 47,876 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 30% em relação às 36,838 milhões de sacas registradas no mesmo período de 2023. A receita gerada foi de R$ 74,246 bilhões, um crescimento de 38,3% em comparação aos R$ 53,765 bilhões de 2023, considerando a cotação média de R$ 6,05 por dólar.

Embora os números expressem avanço, o ano de 2025 traz desafios significativos para a cafeicultura, especialmente no que diz respeito à manutenção da oferta em um mercado global com estoques apertados e demanda crescente. Pesquisadores do Cepea preveem que os preços elevados, que já estão em patamares recordes, deverão se sustentar devido à combinação de oferta limitada e consumo robusto.

O Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, enfrenta dificuldades relacionadas às condições climáticas desfavoráveis. O país está há quatro safras consecutivas sem superar o recorde de produção de 60 milhões de sacas, registrado na safra 2020/21. A colheita da safra 2025/26, prevista para começar no meio do ano, ainda deverá refletir os impactos climáticos de 2024, que prejudicaram o desenvolvimento das lavouras.

Em dezembro de 2024, os embarques totalizaram 3,536 milhões de sacas, uma redução de 15,2% em comparação ao mesmo mês de 2023, que registrou 4,171 milhões de sacas. Apesar disso, a receita cambial no período cresceu 34,3%, saltando de R$ 5,041 bilhões para R$ 6,781 bilhões, refletindo os preços elevados no mercado internacional.

O Brasil não é o único a enfrentar desafios climáticos. O Vietnã, segundo maior produtor mundial, também sofreu com condições adversas em 2024, o que contribui para a manutenção dos estoques globais em níveis baixos. Esse cenário reforça a competitividade do café brasileiro, especialmente com a valorização do robusta nas exportações.

A combinação de preços elevados e maior poder de compra tem permitido aos produtores brasileiros realizar os tratos culturais necessários, garantindo melhores condições para a produção, mesmo diante das adversidades climáticas. Para 2025, as exportações devem manter um bom desempenho, com expectativa de superar as 40 milhões de sacas na temporada 2024/25.

Fonte: Pensar Agro

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