Um homem suspeito de efetuar disparo de arma de fogo nesta sexta-feira (20.12), no município de Nova Xavantina (645 km a leste de Cuiabá), foi autuado em flagrante delito pela Polícia Civil.
O fato ocorreu após colegas de serviço confraternizarem e consumirem bebidas alcoólicas. O suspeito, de 28 anos, foi autuado pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e munições.
Na madrugada de sexta-feira (20), a Polícia Militar foi acionada pelo hospital, após um homem de 29 anos dar entrada na unidade ferido por um disparo de arma de fogo na região do abdome.
Durante atendimento a vítima relatou que estava com os colegas de serviço confraternização, e em determinado momento o grupo entrou em um veículo, quando um deles manuseando o revolver acabou disparando e acertando a vítima.
Diante das informações o autor do disparo foi apresentado na Delegacia de Polícia de Nova Xavantina, interrogado e autuado em flagrante delito. A arma de fogo também foi apreendida.
Após a confecção dos autos, o preso foi apresentado e colocado à disposição da Justiça.
O Comitê Estadual de Gestão de Fogo realizou, nesta quinta-feira (19.12) e sexta-feira (20.12), uma série de palestras, mesa redonda e debates com objetivo de promover análises sobre a temporada de incêndios florestais em 2024 e discutir perspectivas para 2025. O evento teve a participação de especialistas de órgãos que compõem o Comitê do Fogo e Instituições convidadas.
“Já se esperava que o ano de 2024 seria um ano atípico. A seca estava muito avançada e isso fez com que o Estado tivesse recorde de focos de calor, porém não tivemos um número de incêndios tão alto. Hoje, o Governo de Mato Grosso é um modelo de execução de política pública no combate aos incêndios. Nossa plataforma de monitoramento é exemplo, porém as condições climáticas têm nos mostrado que temos que nos preparar cada vez melhor”, destacou o presidente do Comitê Estadual de Gestão do Fogo e secretário Executivo de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega.
Uma das ações do Estado para aumentar a coordenação no combate ao fogo foram as reuniões semanais na Sala de Situação, localizada no Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), para fortalecimento do monitoramento, prevenção, preparação e resposta aos incêndios florestais. Participaram das reuniões órgãos do Governo Federal, Estadual e municipais, além do setor privado.
“A integração dos órgãos é muito importante para o sucesso das ações. A abertura das estradas e equipamentos pesados que a Sinfra disponibilizou para que os bombeiros pudessem chegar até os incêndios foi fundamental. Para o ano que vem, é preciso trabalhar a questão dos investimentos. Este ano tivemos um ano mais seco que 2020, mas com bem menos incêndios pelo preparo que foi feito. Estamos todos falando a mesma linguagem e temos que continuar assim”, avaliou o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Carlos Avallone.
O secretário Executivo do Comitê Estadual de Gestão do Fogo e mediador do evento, coronel do Corpo de Bombeiros, Dércio Santos da Silva, destacou as vantagens da reunião das entidades como fortalecimento das parcerias, compartilhamento de experiência e desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências de boas práticas.
“Foram dois dias intensos de avaliações, reflexões, aprendizados e perspectivas. Na avaliação das ações, praticamos a identificação e mitigação de vulnerabilidade, as melhorias e inovações para prevenção e combate a incêndios nas áreas de gestão e tecnologia, otimização de recursos humanos e materiais, envolvimento de lideranças locais e preservação de ecossistemas”, apontou.
A analista ambiental da Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema, Danny Moraes, apresentou a Palestra “Fauna Silvestre Desafios e Perspectivas” e mostrou os empreendimentos para receber animais vítimas das queimadas.
“Nosso objetivo é que, com os cuidados e reabilitação de animais silvestres vítimas de queimadas, eles possam voltar a natureza. A alimentação, por exemplo, é muito importante, com atenção para alimentos que ele possa encontrar no seu habitat natural em vida livre, assim como as capacitações contínuas e a diminuição do tempo resposta que conseguimos com os voluntários e veterinários contratados”, apontou.
Participaram também das palestras e mesas redondas, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), militares do Corpo de Bombeirs de Mato Grosso do Sul, representantes do Instituto SOS Pantanal e pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).