O governador Mauro Mendes e o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), David Moura, anunciaram, nesta sexta-feira (20.12), o pagamento da primeira parcela do Bolsa Atleta 2025, que integra o projeto OlimpusMT.
Nesta última edição, o valor total do investimento passou de R$ 5 milhões para R$ 6,10 milhões, beneficiando 554 esportistas de diferentes modalidades e de vários municípios do Estado.
“Uma grande notícia para o esporte mato-grossense. O bolsa atleta está na conta, pode conferir. Feliz Natal e no ano que vem continuaremos com grandes resultados e grandes investimentos”, destaca o governador.
Além das vagas estabelecidas no edital, a complementação do valor possibilitou o atendimento de todos os atletas classificados nas vagas remanescentes.
O auxílio financeiro mensal será oferecido durante 12 meses. Aos esportistas de base, o valor é de R$ 200 na categoria Infantil, de R$ 400 na categoria Base, e R$ 800 na Estudantil. Para os atletas de alto rendimento, as bolsas mensais são de R$ 1.200, na categoria Nacional, e de R$ 2 mil reais, na Internacional.
Na lista de beneficiados estão atletas de variadas modalidades esportivas, que incluem atletismo, basquete, ciclismo, futsal, natação, handebol, judô, karatê, tênis de mesa, rugby, skateboard, voleibol, wrestling, e muitas outras.
O projeto Olimpus MT contempla também diversos atletas com deficiência que atuam nas modalidades paradesportivas, como atletismo, goalball, judô, futebol de cegos, natação, futsal de surdos, dentre outras.
“Pagamento em dia e ampliação dos recursos com cada vez mais atletas atendidos. É uma satisfação possibilitar esses avanços que tornam possível ampliar a presença de Mato Grosso no cenário esportivo nacional e internacional. Agradeço demais ao governador Mauro Mendes, por incentivar e acreditar no desenvolvimento de nossos talentos, fortalecendo o esporte mato-grossense”, ressalta o secretário David Moura.
O Comitê Estadual de Gestão de Fogo realizou, nesta quinta-feira (19.12) e sexta-feira (20.12), uma série de palestras, mesa redonda e debates com objetivo de promover análises sobre a temporada de incêndios florestais em 2024 e discutir perspectivas para 2025. O evento teve a participação de especialistas de órgãos que compõem o Comitê do Fogo e Instituições convidadas.
“Já se esperava que o ano de 2024 seria um ano atípico. A seca estava muito avançada e isso fez com que o Estado tivesse recorde de focos de calor, porém não tivemos um número de incêndios tão alto. Hoje, o Governo de Mato Grosso é um modelo de execução de política pública no combate aos incêndios. Nossa plataforma de monitoramento é exemplo, porém as condições climáticas têm nos mostrado que temos que nos preparar cada vez melhor”, destacou o presidente do Comitê Estadual de Gestão do Fogo e secretário Executivo de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega.
Uma das ações do Estado para aumentar a coordenação no combate ao fogo foram as reuniões semanais na Sala de Situação, localizada no Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), para fortalecimento do monitoramento, prevenção, preparação e resposta aos incêndios florestais. Participaram das reuniões órgãos do Governo Federal, Estadual e municipais, além do setor privado.
“A integração dos órgãos é muito importante para o sucesso das ações. A abertura das estradas e equipamentos pesados que a Sinfra disponibilizou para que os bombeiros pudessem chegar até os incêndios foi fundamental. Para o ano que vem, é preciso trabalhar a questão dos investimentos. Este ano tivemos um ano mais seco que 2020, mas com bem menos incêndios pelo preparo que foi feito. Estamos todos falando a mesma linguagem e temos que continuar assim”, avaliou o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Carlos Avallone.
O secretário Executivo do Comitê Estadual de Gestão do Fogo e mediador do evento, coronel do Corpo de Bombeiros, Dércio Santos da Silva, destacou as vantagens da reunião das entidades como fortalecimento das parcerias, compartilhamento de experiência e desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências de boas práticas.
“Foram dois dias intensos de avaliações, reflexões, aprendizados e perspectivas. Na avaliação das ações, praticamos a identificação e mitigação de vulnerabilidade, as melhorias e inovações para prevenção e combate a incêndios nas áreas de gestão e tecnologia, otimização de recursos humanos e materiais, envolvimento de lideranças locais e preservação de ecossistemas”, apontou.
A analista ambiental da Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema, Danny Moraes, apresentou a Palestra “Fauna Silvestre Desafios e Perspectivas” e mostrou os empreendimentos para receber animais vítimas das queimadas.
“Nosso objetivo é que, com os cuidados e reabilitação de animais silvestres vítimas de queimadas, eles possam voltar a natureza. A alimentação, por exemplo, é muito importante, com atenção para alimentos que ele possa encontrar no seu habitat natural em vida livre, assim como as capacitações contínuas e a diminuição do tempo resposta que conseguimos com os voluntários e veterinários contratados”, apontou.
Participaram também das palestras e mesas redondas, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), militares do Corpo de Bombeirs de Mato Grosso do Sul, representantes do Instituto SOS Pantanal e pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).