Solenidade de posse da nova diretoria do Tribunal de Justiça. Clique aqui para ampliar.
O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, reforçou a parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) durante a posse do desembargador José Zuquim Nogueira como presidente do Judiciário, nesta quinta-feira (19). Na ocasião, foram destacadas iniciativas conjuntas como o Tribunais em Ação e o Doutorado Interinstitucional, que se estenderão ao longo da nova gestão, eleita para o biênio 2025/2026 sob o lema “Judiciário Presente. Cidadania Preservada.”
Na ocasião, Sérgio Ricardo destacou o histórico de Zuquim na luta pela preservação do meio ambiente, citando a criação do Juizado Volante Ambiental (Juvam). “Sei que o desembargador fará uma gestão que vai orgulhar muito o Tribunal de Justiça e vai trazer uma contribuição muito grande para a sociedade mato-grossense, que clama por justiça e nós, do Tribunal de Contas, estaremos junto com ele, marchando em busca do melhor para o estado”, disse o presidente, que compôs o dispositivo de honra da sessão solene.
Em seu discurso, Zuquim assumiu o compromisso de liderar uma gestão pautada pela humanização, eficiência e inclusão social. “O humanismo será o norte de cada ação, de cada decisão e de cada inovação que colocarmos em prática. Esse olhar humanizado deve permear não apenas a forma como tratamos os jurisdicionados, mas também a maneira como cuidamos de nossos servidores e magistrados, que são o coração pulsante da nossa instituição”, salientou.
Logo no início da sessão, a então presidente TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, também ressaltou o papel da cooperação e da harmonia entre todos os poderes e instituições. “Essa integração reflete um compromisso comum com a sociedade, com a promoção da Justiça e com o fortalecimento da cidadania. Quando trabalhamos juntos, respeitando as competências de cada um, conseguimos multiplicar os resultados e beneficiar diretamente aqueles que dependem dos nossos serviços: os cidadãos.”
A próxima diretoria do Judiciário terá como vice-presidente a desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, que falou sobre os principais objetivos traçados para os próximos dois anos. “Eu cheguei ao Tribunal como servidora, depois fui juíza de 1º grau e desembargadora. Então, é um novo desafio e já tenho vários projetos em mente para aproximar o judiciário da sociedade e também para valorizar os servidores e juízes.”
Empossado como corregedor-geral da Justiça, o desembargador José Luiz Lindote explicou que uma das metas da unidade para o período é a conquista do Selo Diamante no Programa Nacional de Transparência Pública (PNPT), conduzido pelo TCE-MT. “Já conquistamos por três anos seguidos o Selo Ouro e agora vamos buscar o Selo Diamante. Temos no nosso quadro técnicos qualificados que já atuam há muito tempo e vamos junto com eles desenvolver e aprimorar mais esse trabalho”, afirmou.
O dispositivo de honra foi composto também pelo governador do Estado, Mauro Mendes; pelo procurador-geral da Justiça, Deosdete Cruz Junior; pela defensora pública-geral do Estado, Maria Luziane Ribeiro de Castro; pela presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro e pela presidente eleita da Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam), juíza Eulice Jaqueline da Costa Silva Cherulli, dentre outros.
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Estudantes da Escola Técnica Estadual (ETEC) de Campo Verde desenvolveram um tijolo feito à base de resíduos de algodão, que pode reduzir a temperatura dos ambientes e valor das obras, além de ajudar o meio ambiente. O projeto foi elaborado no curso Técnico em Têxtil da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).
Chamado de “EcoTijolo”, o projeto teve início com a coleta dos resíduos sólidos gerados no beneficiamento do algodão, uma das principais culturas agrícolas de Campo Verde. Foram usados caroços, fibras residuais e partículas, que foram então secados ao sol para remoção de umidade e triturados.
De acordo com os alunos, o uso dos resíduos (fibrilha) reduz o custo de produção, o que deixa o produto mais atrativo economicamente. Posteriormente, o material foi misturado com proporções específicas de areia e cimento, passando depois por testes laboratoriais que comprovaram uma resistência similar a dos tijolos convencionais.
Participaram do trabalho os estudantes: Evandro Carlos Almeida de Aguiar, João Gabriel de Oliveira Mello, João Kelwin Nunes Pereira, Karllos Henrik de Azevedo Alves e Victor Gabriel dos Santos.
A orientadora do projeto, Manoela Lara Dias, afirma que esse é mais do que um exemplo de inovação tecnológica. Segundo ela, é uma solução prática que une o setor agrícola, educacional e social em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo.
“Ideias como essa colocam a Escola Técnica de Campo Verde como referência em sustentabilidade, enquanto transforma os resíduos em possibilidades”, avalia a professora.
Manoela também destacou o potencial do projeto em fortalecer laços entre a Escola Técnica e a comunidade.
“A utilização de EcoTijolos em obras locais, como escolas, centros comunitários e residências, reforça o impacto social do projeto. Os alunos envolvidos ganharam novas habilidades práticas e uma visão empreendedora, formando uma geração de profissionais comprometidos com soluções criativas e sustentáveis para os desafios atuais”.
Os resultados da fabricação do Ecotijolo com resíduos de algodão demonstraram alta viabilidade técnica e ambiental. Isso porque, além de reduzir o desperdício gerado pela cultura do algodão, contribui para a preservação ambiental ao minimizar a extração de recursos naturais e a emissão de carbono. Também alia economia circular e eficiência energética, promovendo construções mais ecológicas e acessíveis. Chama atenção ainda o fato desse tipo de material deixar as construções mais frescas.
O estudante Evandro Carlos ressalta que o apoio da escola foi importante para o desenvolvimento do projeto, principalmente por parte da professora orientadora. Cita ainda que o desenvolvimento do trabalho contribui com o processo de aprendizagem.
A Seciteci conta atualmente com 15 escolas técnicas. Em 2025, serão 17 unidades ofertando cursos vocacionados para demandas de cada região de Mato Grosso, como Agronegócio, Agricultura, Enfermagem, Meio Ambiente, Saúde Bucal, entre outros.