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MATO GROSSO

Primeira-dama de MT articula pagamento do bônus de Natal para beneficiários do programa SER Família

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A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, articulou junto ao Governo do Estado o pagamento do bônus de Natal de R$ 220 para os beneficiários dos programas: SER Família, SER Família Criança, SER Família Inclusivo, SER Família Idoso e SER Família Indígena.

Os programas, idealizados por Virginia Mendes e realizados por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), atendem atualmente 50 mil famílias em situação de vulnerabilidade, inscritas no CadÚnico. Com o pagamento do bônus, cerca de R$ 11 milhões serão injetados na economia.

Virginia Mendes ressalta que o auxílio vai além do suporte financeiro. “O programa incentiva as pessoas a melhorarem de vida por meio dos cursos oferecidos pelo SER Família Capacita. Além do apoio às famílias, o comércio local também terá um impacto positivo.”

O benefício é pago a cada dois meses. No entanto, conforme estipulado pela Lei nº 13.013/23, que autoriza o Poder Executivo a conceder ajuda de custo em datas comemorativas, as famílias poderão receber um valor adicional como bônus, assim como aconteceu em maio, mês em que se comemora o Dia das Mães.

De acordo com a primeira-dama Virginia Mendes, o Natal é uma data especial para a reunião das famílias e, com o pagamento extra, é possível proporcionar um pouco mais de conforto.

“O bônus é uma maneira que encontramos para que as famílias possam se reunir e compartilhar esse dia tão especial com união e um pouco mais de conforto. Graças a Deus, conseguimos mais uma vez honrar esse compromisso. Desejo a todas as famílias um Natal abençoado, que o amor do Menino Jesus seja lembrado e fortalecido em todos os corações”, afirmou Virginia Mendes.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Alunos de escola técnica da Seciteci desenvolvem tijolo sustentável à base de algodão

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Estudantes da Escola Técnica Estadual (ETEC) de Campo Verde desenvolveram um tijolo feito à base de resíduos de algodão, que pode reduzir a temperatura dos ambientes e valor das obras, além de ajudar o meio ambiente. O projeto foi elaborado no curso Técnico em Têxtil da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

Chamado de “EcoTijolo”, o projeto teve início com a coleta dos resíduos sólidos gerados no beneficiamento do algodão, uma das principais culturas agrícolas de Campo Verde. Foram usados caroços, fibras residuais e partículas, que foram então secados ao sol para remoção de umidade e triturados.

De acordo com os alunos, o uso dos resíduos (fibrilha) reduz o custo de produção, o que deixa o produto mais atrativo economicamente. Posteriormente, o material foi misturado com proporções específicas de areia e cimento, passando depois por testes laboratoriais que comprovaram uma resistência similar a dos tijolos convencionais.

Participaram do trabalho os estudantes: Evandro Carlos Almeida de Aguiar, João Gabriel de Oliveira Mello, João Kelwin Nunes Pereira, Karllos Henrik de Azevedo Alves e Victor Gabriel dos Santos.

A orientadora do projeto, Manoela Lara Dias, afirma que esse é mais do que um exemplo de inovação tecnológica. Segundo ela, é uma solução prática que une o setor agrícola, educacional e social em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo.

“Ideias como essa colocam a Escola Técnica de Campo Verde como referência em sustentabilidade, enquanto transforma os resíduos em possibilidades”, avalia a professora.

Manoela também destacou o potencial do projeto em fortalecer laços entre a Escola Técnica e a comunidade.

“A utilização de EcoTijolos em obras locais, como escolas, centros comunitários e residências, reforça o impacto social do projeto. Os alunos envolvidos ganharam novas habilidades práticas e uma visão empreendedora, formando uma geração de profissionais comprometidos com soluções criativas e sustentáveis para os desafios atuais”.

Os resultados da fabricação do Ecotijolo com resíduos de algodão demonstraram alta viabilidade técnica e ambiental. Isso porque, além de reduzir o desperdício gerado pela cultura do algodão, contribui para a preservação ambiental ao minimizar a extração de recursos naturais e a emissão de carbono. Também alia economia circular e eficiência energética, promovendo construções mais ecológicas e acessíveis. Chama atenção ainda o fato desse tipo de material deixar as construções mais frescas.

O estudante Evandro Carlos ressalta que o apoio da escola foi importante para o desenvolvimento do projeto, principalmente por parte da professora orientadora. Cita ainda que o desenvolvimento do trabalho contribui com o processo de aprendizagem.

A Seciteci conta atualmente com 15 escolas técnicas. Em 2025, serão 17 unidades ofertando cursos vocacionados para demandas de cada região de Mato Grosso, como Agronegócio, Agricultura, Enfermagem, Meio Ambiente, Saúde Bucal, entre outros.

Fonte: Governo MT – MT

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