No próximos meses o Congresso Nacional deve analisar projetos de lei que têm como objetivo de coibir e prevenir ataques violentos em instituições de ensino do país.
Entre os meses de março e abril pelo menos dois ataques com mortes moram registrados, o que levou deputados a apresentarem pelo menos nove propostas sobre o tema na Câmara dos Deputados.
Entre os diversos projetos, estão iniciativas como a instalação de detectores de metais nas escolas, o aumento de pena para homicídios em instituições de ensino e medidas que visam combater o discurso de ódio nas redes sociais.
O Brasil assistiu nos útlimos 9 dias a dois atentados a unidades de ensino básico. Uma no dia 27 de março, na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo. Na ocasião, um adolescente, de 13 anos, foi preso por matar a professora Elisabete Tenreiro e ferir outras quatro pessoas.
Nesta quarta-feira (5), um homem invadiu uma creche particular de Blumenau, em Santa Catarina, e matou quatro crianças, além de ferir outras cinco.
Ainda na quarta, o governo federal anunciou a criação de um grupo de trabalho interministerial para discutir a adoção de iniciativas para coibir ataques cem escolas pelo país. O coordenador será o ministro da Educação, Camilo Santana.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.