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POLÍCIA

Operação conjunta conduz cinco pessoas em flagrante por furto de energia em Cuiabá

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Mais uma etapa da Operação Energia Limpa da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da concessionária de distribuição de energia elétrica no Estado foi realizada, nesta segunda-feira (02.12), em Cuiabá. Cinco pessoas foram conduzidas. Destas, duas foram autuadas em flagrante pela Polícia Civil por furto de energia elétrica.

Equipes da Polícia Civil, Energisa, Polícia Militar e Politec fiscalizaram diversos pontos em bairros da Capital, em residências e pontos comerciais, como na região do Osmar Cabral, por exemplo.

“Essa operação é uma forma de responder à sociedade e ao nosso cliente que paga suas contas em dia, de mostrar que furto de energia é crime e que quem pratica será responsabilizado administrativamente e criminalmente”, afirmou a analista de Segurança e Operações Estratégicas da Energisa Mato Grosso, Maria Luísa Santos.

Ao longo deste ano, ações semelhantes foram realizadas na região metropolitana de Cuiabá e no interior do Estado, como em Rondonópolis e Sinop.

Somente neste ano, 52 pessoas foram conduzidas a delegacias da Polícia Civil por furto ou fraude de energia elétrica.

Em julho, uma ação conjunta em Várzea Grande flagrou 650 situações de furto de energia e resultou na autuação de 10 pessoas pelo crime de furto de energia elétrica.

Ainda em Várzea Grande, no início de novembro, dois homens foram presos em flagrante pela Polícia Civil. Conhecidos como “gateiros”, a dupla oferecia serviços de ligação clandestina na rede de energia elétrica. Em mais duas cidades, Sinop e Rondonópolis, outras pessoas também foram detidas por furto de energia, uma delas em um estabelecimento comercial.

“O furto de energia elétrica deve ser combatido com veemência. A conta que os criminosos não pagam, o cidadão de bem terá que pagar”, destacou a delegada titular da Derf, Elaine Fernandes.

Em Sinop, também em novembro, a equipe da delegacia do município recebeu informações sobre indícios de desvio de energia elétrica em um estabelecimento comercial. Equipes da Polícia Civil, Politec e Energisa foram ao local informado e, durante a fiscalização no medidor de energia, foram constatados sinais de adulteração, incluindo fios soltos, visor interno apagado e lacres rompidos.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Braço direito de WT abriu empresa de fachada para lavar dinheiro do tráfico

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Investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil identificaram que Andrew Nickolas Marques dos Santos, um dos braços direitos de Paulo Witer Faria Paelo, abriu uma empresa de fachada exclusivamente para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Cuiabá.

Andrew e Paulo Witer, tesoureiro de uma facção criminosa conhecido como WT, foram alvos da Operação Fair Play, deflagrada pela GCCO no dia 27 de novembro.

A empresa A.N.M. Dos Santos, que seria um centro automotivo, foi aberta em 2017 e declarou capital de R$ 800 mil. Contudo, as investigações apontaram sinais de alerta nas transações financeiras da empresa.

Além de movimentações de centenas de reais em espécie, realizadas por clientes que normalmente utilizam cheques e cartões de crédito, foram identificados depósitos feitos de forma fracionada.

De acordo com o delegado Rafael Scatolon, responsável pelas investigações, o uso do dinheiro em papel sugere uma possível tentativa de evitar rastreamento do dinheiro, que tem origem no tráfico ilícito de drogas.

“As investigações sugerem que a forma, o valor e a frequência das transações buscavam esconder a origem e o destino dos recursos, assim como os responsáveis ou destinatários finais. Além disso, foi identificada uma incompatibilidade entre os valores movimentados e o faturamento das empresas, indicando inconsistências econômicas”, afirma.

As diligências da GCCO também apontaram que algumas das pessoas que fizeram transações financeiras com a empresa A.N.M. Dos Santos já são conhecidas da Polícia Civil, tendo sido alvos da Operação Apito Final, deflagrada em abril deste ano contra Paulo Witer e outros 24 investigados por um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

Imóvel em SC

A empresa de Andrew Nickolas também foi identificada como responsável por parte do pagamento para a compra de um apartamento em Itapema, no litoral de Santa Catarina. O imóvel, avaliado hoje em R$ 1 milhão, foi adquirido por R$ 750 mil, transferidos em mais de 280 depósitos bancários.

Segundo as investigações, a pessoa jurídica de Andrew depositou R$ 50 mil, via pix, para um dos proprietários do imóvel, e transferiu outros R$ 34,3 mil, em valores fracionados.

O delegado titular da GCCO, Gustavo Belão, afirma que as investigações deixam claro que o objetivo da empresa de Andrew Nickolas é a lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas, e que a Gerência de Combate ao Crime Organizado tem atuado para descapitalizar as organizações criminosas.

“A GCCO adota como premissa fundamental em suas investigações a asfixia financeira das organizações criminosas, por compreender que este é o método mais eficaz para o enfrentamento das facções que atuam no estado. Nos últimos dois anos, a unidade tem intensificado e aperfeiçoado a realização de investigações financeiras de alta complexidade, com foco na descapitalização dessas organizações. Como resultado desse trabalho especializado, já foram sequestrados mais de R$ 35 milhões em bens e ativos vinculados a atividades ilícitas, representando um importante avanço no combate ao crime organizado”, ressalta.

Operação Fair Play

Deflagrada na última quarta-feira (27.11), a Operação Fair Play é um desdobramento da Operação Apito Final, que investigou um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.

Ambas as operações têm como alvo principal Paulo Witer, o WT, tesoureiro de uma facção criminosa. Ele está preso desde a operação de abril deste ano.

A operação Fair Play cumpriu 19 mandados judiciais, sendo 11 de prisões e 8 de buscas. Também foram decretadas suspensões de atividades econômicas, sequestros de veículos e bloqueios de bens.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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