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Agronegócio

Roraima lidera crescimento do PIB no Brasil, impulsionado pelo agronegócio

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O estado de Roraima registrou o maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre as 27 unidades da federação, com uma alta de 11,3%. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desempenho foi amplamente impulsionado pelo agronegócio, setor que se consolidou como principal motor da economia roraimense.

Enquanto o PIB brasileiro cresceu 3% no mesmo período, Roraima destacou-se pela expansão de sua área agrícola, aumento da produção agropecuária e atração de investimentos. “O agronegócio é a base do nosso crescimento. Em cinco anos, saímos de 20 mil para mais de 200 mil hectares de área cultivada, com destaque para a soja e o milho. Além disso, temos o maior crescimento do rebanho bovino do Brasil”, afirmou o governador Antonio Denarium.

O setor agropecuário liderou o desempenho econômico do estado em 2022, com um crescimento de 28%, o maior do Brasil. Além disso, o cultivo de soja na região Norte foi fundamental para impulsionar o setor, colocando Roraima em posição de destaque no cenário nacional.

Denarium também ressaltou o fortalecimento das cadeias produtivas. “Estamos fechando o ciclo produtivo da soja. Em breve, teremos óleo de soja engarrafado produzido aqui mesmo no estado, agregando valor à nossa produção e gerando empregos. Indústrias que antes eram impensáveis em Roraima agora estão se instalando graças à segurança jurídica que implementamos”, disse.

Um dos pilares do crescimento do setor agropecuário foi o avanço no programa de regularização fundiária. O estado entregou mais de 20 mil títulos definitivos de propriedades urbanas e rurais nos últimos anos, garantindo segurança jurídica para produtores e atraindo investidores.

Denarium explicou que a delimitação de áreas indígenas, unidades de conservação e terras do Incra trouxe maior clareza e segurança para o uso das áreas destinadas à produção agrícola. “Alteramos a lei de regularização fundiária, eliminando barreiras que dificultavam a vida dos produtores. Hoje, as propriedades têm a garantia legal necessária para fomentar investimentos e aumentar a produção”, destacou o governador.

Com a expansão da área cultivada e a modernização do setor, o agronegócio em Roraima tem superado desafios históricos, como a dependência de recursos externos. A instalação de indústrias de processamento, como esmagadoras de soja, e a diversificação da produção colocam o estado em um patamar competitivo no mercado nacional e internacional.

O crescimento econômico também reflete na geração de empregos. Segundo Denarium, Roraima lidera a criação de postos de trabalho formais no país, proporcionalmente à população. “Estamos gerando empregos não apenas na agricultura, mas também na indústria e nos serviços associados ao agronegócio. Hoje, o agro é o principal responsável pela transformação econômica do estado”, afirmou.

Entre 2019 e 2022, o PIB de Roraima cresceu 25,4%, quatro vezes mais que a média da região Norte (6,1%) e 4,5 vezes maior que a do Brasil (5,7%). Esse desempenho reflete a consolidação do agronegócio como motor da economia local.

A gerente de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Poça, destacou que, além do agro, setores como serviços e administração pública também contribuíram para o crescimento. No entanto, a agropecuária foi determinante. “A modernização e a expansão do agronegócio em estados como Roraima mostram como o setor é essencial para o desenvolvimento regional”, analisou.

O governo de Roraima projeta manter o crescimento econômico nos próximos anos, consolidando-se como referência no agronegócio. “Estamos mostrando que, com segurança jurídica, planejamento e incentivo ao agro, é possível transformar a economia de um estado. O futuro de Roraima está no campo”, concluiu Denarium.

Com sua economia guiada pelo agronegócio, Roraima reafirma seu papel como destaque no setor e evidencia o impacto positivo do campo no desenvolvimento regional.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Brasil avança na produção de amendoim e projeta alta de 45,8% na safra 2024/25

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O amendoim tem ganhado destaque como uma cultura em ascensão no agronegócio brasileiro. Com crescimento médio anual de 9% a 10% desde 2020, a safra 2024/25 promete ser histórica, alcançando 1,07 milhão de toneladas, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O salto de 45,8% em relação ao ciclo anterior reflete não apenas o aumento da área cultivada, mas também os avanços tecnológicos e o fortalecimento das cadeias produtivas no setor.

Com 90% da produção nacional concentrada em seu território, o estado de São Paulo lidera o mercado de amendoim no Brasil. Regiões como Tupã, Marília, Jaboticabal e Presidente Prudente despontam como polos produtivos, beneficiadas por investimentos em maquinário de ponta e melhorias genéticas nas variedades cultivadas.

Essa modernização permitiu que o estado ampliasse a oferta e elevasse os padrões de qualidade, colocando o Brasil em uma posição competitiva no mercado global. Apesar do crescimento, o Brasil ainda atende apenas 8% do mercado global de amendoim, estimado em cerca de US$ 90 bilhões anuais. Desse volume, 80% da produção nacional é destinada à exportação, com destaque para a União Europeia, Rússia e Argélia. Internamente, o consumo é dividido entre sementes (5% a 6%) e derivados como óleo e produtos processados.

Essa configuração demonstra o potencial do país para expandir sua participação no mercado externo. Contudo, analistas apontam que é necessário investir em novas áreas de cultivo e melhorar a infraestrutura logística para que o Brasil alcance um papel ainda mais significativo no setor.

Além do grão, subprodutos do amendoim têm sido amplamente utilizados, ampliando sua relevância econômica. As cascas, por exemplo, são aplicadas na geração de energia e na fabricação de plásticos e celulose, reforçando a sustentabilidade da cadeia produtiva.

Os avanços genéticos também são um diferencial. Pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) têm desenvolvido variedades mais produtivas e com benefícios para a saúde, como grãos com menor teor de gordura saturada.

Com os investimentos em tecnologia, modernização de maquinário e foco na qualidade, o amendoim brasileiro se consolida como uma cultura estratégica para o agronegócio. A safra projetada para 2024/25 não apenas reforça o papel do Brasil no mercado global, mas também mostra que há espaço para crescer.

Se o ritmo de expansão for mantido, o Brasil pode transformar sua participação no mercado internacional, elevando o amendoim a uma posição de destaque nas exportações do agronegócio, com impacto direto na geração de empregos e no fortalecimento da economia regional.

Fonte: Pensar Agro

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