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MATO GROSSO

Magistrados de Mato Grosso participam de jornada jurídica sobre gerenciamento de crises ambientais

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O desembargador coordenador do Núcleo de Sustentabilidade do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rodrigo Roberto Curvo, participa nesta segunda e terça-feira (25 e 26 de novembro), do ‘I Jornada Jurídica de Prevenção e Gerenciamento de Crises Ambientais’, na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília. Ele segue acompanhado com as juízas responsáveis pelos Juizados Volantes Ambientais das comarcas de Cáceres e Rondonópolis, respectivamente Henriqueta Fernanda Chaves Alencar Ferreira Lima e Milene Aparecida Pereira Beltramini.
 
A comitiva representa a Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), convidada para participar do evento. Realizado em Brasília/DF, a ação tem como objetivo delinear posições interpretativas sobre a prevenção e o gerenciamento de crises ambientais, adequando-as às inovações legislativas, doutrinárias e jurisprudenciais, por meio de debates entre especialistas.
 
“Essa é a primeira jornada sobre crises ambientais, um tema latente em nosso cotidiano, e que reuniu vários atores do sistema de justiça de nacional. Além de palestras com temas atuais, houve a apresentação de propostas de enunciados, aprovadas em primeiro plano por comissões específicas e em segundo por plenária. Esse foi um encontro extremamente produtivo, porque esses enunciados nos permitem interpretar temas tão caros afeitos à Justiça Ambiental, Justiça Climática e também inquietações da magistratura estadual e federal”, aponta o desembargador.
 
Ao todo, foram apresentados 186 enunciados os quais foram analisados por três comissões: “Responsabilidade civil, administrativa e criminal em desmatamento e queimadas no contexto das mudanças climáticas” (presidida pelo ministro Sebastião Reis Junior do Superior Tribunal de Justiça); “Responsabilidade civil, administrativa e criminal em crises hídricas no contexto das mudanças climáticas” (presidida pelo ministro Moura Ribeiro (STJ)); e “Gestão judicial de litígios e demandas estruturais no contexto das mudanças climáticas” (presidida pelo ministro Sérgio Kukina (STJ)).
 
Desse total, 74 enunciados foram rejeitados pela comissão e outros 112 foram aprovados e enviados para votação em plenária. Durante essa segunda votação, os integrantes da plenária rejeitaram oito enunciados, restando 104 aprovados. Esses pareceres foram transformados em um caderno de plenária.
 
 
Organização – A I Jornada Jurídica de Prevenção e Gerenciamento de Crises Ambientais é uma realização do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do CJF, com o apoio da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), da revista Justiça e Cidadania e da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).
 
A coordenação-geral do evento é do vice-presidente do STJ e do CJF, ministro Luis Felipe Salomão, que também é diretor do CEJ e corregedor-geral da Justiça Federal. A coordenação científica é exercida pelo ministro do STJ Paulo Sérgio Domingues. Já a coordenadoria executiva está a cargo da juíza federal Vânila Cardoso André de Moraes e do juiz federal Otávio Henrique Martins Port, ambos auxiliares da Corregedoria-Geral da Justiça Federal.
 
Descrição da foto: fotografia colorida e horizontal. Imagem de três pessoas em pé, uma ao lado da outra. Duas mulheres, usam roupa preta e o homem usa terno preto, camisa branca e gravata azul. Ao fundo painéis com o texto: I Jornada Jurídica de Prevenção e Gerenciamento de Crises Ambientais.
 
Keila Maressa
Coordenadoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

MPMT conquista primeiro lugar com projeto de governança e gestão

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso foi vencedor do prêmio CNMP 2024 na categoria Governança e Gestão, com o projeto Núcleo de Apoio aos Acordos de Não Persecução Penal e Diligências. A iniciativa concorreu com outros 128 inscritos de todo o país.

Em segundo e terceiro lugar foram premiados os projetos Pro-Fisc – Sistema Eletrônico de Fiscalização, do Ministério Público de Minas Gerais, e Inovação Aberta, do Ministério Público de Santa Catarina, respectivamente.

O Núcleo de ANPP e Diligências foi implantado para reduzir o estoque de inquéritos policiais passíveis de acordo em tramitação na instituição e tem garantido mais celeridade e resolutividade por meio da autocomposição. Em menos de um ano, 1.727 acordos foram firmados.

Segundo a subprocuradora-geral de Justiça Administrativa do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Claire Vogel Dutra, a iniciativa possibilitou a redução do tempo de andamento dos inquéritos policiais, garantindo uma resposta mais célere à sociedade.

“Importante destacar que a medida foi implementada apenas com a reorganização administrativa, mudanças de fluxos e medidas de gestão. A instituição não dispendeu nenhum recurso para a execução da iniciativa que, por sinal, foi muito bem sucedida”, ressaltou a subprocuradora-geral de Justiça Administrativa, que durante a solenidade premiação esteve acompanhada dos servidores Raquel Nunes Galvão Dioz (supervisora administrativa do Centro de Apoio Administrativo das Promotorias da Capital) e Olaci Alves Pereira (coordenador do do Núcleo de ANPP e Diligências).

A estrutura do Núcleo de ANPP e Diligências é formada por servidores remanejados durante reforma administrativa e dá suporte aos promotores de Justiça na realização de diligências, desde a consulta de antecedentes até a localização e notificação dos investigados.

Nesta edição, o prêmio CNMP recebeu 661 inscrições. Ao todo, 27 iniciativas foram premiadas em nove categorias e farão parte do Banco Nacional de Projetos, que compartilha e difunde as boas práticas no MP brasileiro.

Durante a solenidade também foi apresentada a plataforma MP Digital. “O prêmio sempre foi reflexo do espírito inovador que nos impulsiona. O reconhecimento do trabalho árduo, da criatividade e comprometimento de membros e servidores, que acreditam na força da instituição pública que está conectada com os anseios da comunidade. Com o lançamento da plataforma MP Digital damos mais um passo nesta jornada de impactar positivamente a vida das pessoas”, ressaltou o conselheiro Moacyr Rei Filho.

Reconhecimento: Esta é a terceira premiação recebida pelo MPMT, nos últimos dois meses. A instituição foi contemplada com o primeiro lugar na 5ª Edição do Prêmio de Inovação Judiciário Exponencial (J Ex), categoria Projetos / Inovação Tecnológica, com o projeto Satélites Alertas – Combate aos Desmatamentos e Queimadas Ilegais, e também no Prêmio Melhores do Ano 2024 do PMI-GO (Project Management Institute Goiás) na categoria de melhor projeto, com o Sistema de Planejamento e Gestão (Sisplan).

Crédito Foto: CNMP Leonardo Prado

Fonte: Ministério Público MT – MT

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