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MATO GROSSO

Justiça de Mato Grosso nega recurso a homem condenado por furto de energia em Rondonópolis

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A turma julgadora da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou, por unanimidade, Recurso de Apelação Criminal interposto contra sentença proferida pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Rondonópolis, por um homem condenado por furto qualificado de energia e posse ilegal de arma de fogo ou munição.
 
Ele foi condenado a dois anos e oito meses de reclusão em regime semiaberto, além de um ano e oito meses de detenção e o pagamento de 28 dias-multa, que é recolhido ao Fundo Penitenciário Nacional e é calculado sobre o salário mínimo. A defesa pleiteou a absolvição do réu, alegando ausência de provas concretas.
 
A Polícia Civil recebeu informação de que o réu estava aplicando golpes conhecidos como “OLX” e praticando furtos em residências. A partir da denúncia, os policiais iniciaram as investigações e ao visitar a casa do acusado perceberam que havia fios anexos ao padrão de energia de uma ligação clandestina, conhecida comumente com “gato”. Posteriormente, a Energisa emitiu um termo de ocorrência e inspeção, apontando para um desvio nas ligações.
 
Os policiais encontraram também R$ 4.671,00, em dinheiro, no bolso do acusado. Ele não soube informar a origem do dinheiro. Além disso, encontraram na residência uma munição de calibre 38 intacta, uma porção e sementes de marijuana (maconha), três cadernos com anotações com nomes, números de telefone e valores, havendo fortes indícios do crime de estelionato.
 
De acordo com a denúncia do Ministério Público, “apesar da pequena quantidade de munição, o denunciado ostenta péssimos antecedentes, foi flagrado na prática de crime patrimonial, com recursos em volume considerável sem origem comprovada, suspeitas de envolvimento em golpes etc., de modo que não é adequado se perscrutar de eventual incidência da insignificância, sob pena de desproteger-se indevidamente a sociedade (…)”.
 
Em seu voto, o relator desembargador Rui Ramos Ribeiro apontou que o juiz de primeira instância foi minucioso ao ressaltar que as provas apresentadas são consistentes e corroboradas por testemunhas e laudos periciais que evidenciam a prática delitiva.
 
“(…) Sendo assim, inviável o pleito absolutório baseado em suposta ausência de provas, uma vez que a condenação se baseou em provas produzidas através de laudo pericial depoimentos testemunhais dos policiais sob o crivo contraditório, devendo ser mantido o decreto condenatório (…)”, decidiu o magistrado.
 
Também fazem parte da Segunda Câmara Criminal os desembargadores José Zuquim Nogueira e Jorge Luiz Tadeu Rodrigues.
 
Marcia Marafon
Coordenação de Comunicação Social do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Governo de MT irá economizar R$ 47,5 milhões com a extinção da Metamat

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O Governo do Estado irá economizar R$ 47,5 milhões anualmente com a extinção da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat). Segundo o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, a economia irá garantir que o Estado repasse mais recursos para outras áreas prioritárias que beneficiam o cidadão na ponta.

“O Governo de Mato Grosso tem como premissa uma gestão eficiente e responsável dos recursos públicos, buscando sempre entregar resultados para a sociedade. Ao centralizar as atribuições da Metamat na Sedec, direcionamos os investimentos para áreas prioritárias, que impactam a vida da população”, afirma o secretário da Seplag, Basílio Bezerra.

Em 2019, o Governo já havia encaminhado para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso um pedido de autorização para a extinção de cinco autarquias estaduais, incluindo a Metamat. Os deputados já deram a autorização ao Executivo estadual, que deu início ao processo de extinção na semana passada a fim de garantir uma melhor manutenção de despesas e aprimorar a eficiência dentro do serviço público.

Com o fim da Metamat, todas as atribuições da autarquia serão encaminhadas para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), sob o comando do secretário César Miranda, que já tem uma adjunta para este fim.

Um novo presidente deve ser nomeado para a Metamat nos próximos dias para dar continuidade ao processo de extinção da autarquia.

Fonte: Governo MT – MT

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