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MATO GROSSO

Polícia Civil cumpre 19 mandados contra influenciadores digitais que divulgavam jogos online ilegais

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A Polícia Civil, por meio das Delegacias Especializadas de Defesa do Consumidor e de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, deflagraram, nesta quarta-feira (27.11), a Operação 777 para prisão de influenciadores digitais que promoviam o lançamento e divulgação de jogos de azar online, popularmente conhecidos por “jogo do Tigrinho”, e de rifas ilegais em suas redes sociais.

As investigações da Polícia Civil apontaram que quatro influenciadores digitais de Mato Grosso e dois de São Paulo utilizavam suas redes para promoção de lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, incentivando seus seguidores a apostar pelos vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores, em poucos segundos, e com apostas de valor baixo.

As mães de um dos influencers de Mato Grosso e de dois de São Paulo foram envolvidas pelos filhos na lavagem do dinheiro obtido com a promoção das plataformas ilegais, e também acabaram presas na operação policial.

Prisões e bloqueios

As ordens judiciais foram deferidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, após parecer favorável da 18a Promotoria de Justiça da Capital, em representação apresentada pela Delegacia Especializada do Consumidor.

Foram expedidos oito mandados de prisão temporária, 11 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro e bloqueio de bens e de valores milionários movimentados pelos investigados.

Operação 777

A sequência de números 777 é frequentemente associada à sorte, otimismo e proteção espiritual em muitas culturas. Na numerologia, o 7 é considerado um número espiritualmente significativo, o que pode adicionar mais profundidade ao significado da sequência 777.

Além disso, a sequência 777 é muito utilizada para compor o nome de empresas ligadas a jogos online. Dois dos influenciadores presos possuíam empresas com essa numeração em seus nomes.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Gaeco MT cumpre ordem judicial em apoio a operação de MG

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O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo, prestou apoio, nesta quarta-feira (27), a uma megaoperação de combate à organização criminosa Terceiro Comando Puro – TCP com atuação no estado de Minas Gerais.

Em Mato Grosso, foram cumpridos um mandado de prisão e um de busca e apreensão em uma residência no município de Sinop e ainda existem outros três mandados de busca e apreensão de veículos em andamento.

De acordo com informações do Gaeco de Minas Gerais, a operação inclui um total de 106 (cento e seis) mandados dentre mandados de prisão, de busca apreensão pessoal e domiciliar, ordens judiciais de sequestro de bens imóveis, veículos e valores, e de suspensão de atividades de empresas nas cidades de Belo Horizonte/MG, Contagem/MG, Rio de Janeiro/RJ, Foz do Iguaçu/PR, Praia Grande/SP, Ribeirão Preto/SP, São Bernardo do Campo/SP, Paranaíba/MS, Sinop/MT e Britânia/GO.

As ordens judiciais de sequestro totalizam cerca de R$345.000.000,00 (trezentos e quarenta e cinco milhões de reais) nas contas bancárias, aplicações financeiras, títulos de capitalização, cadernetas de poupança, investimentos, ações e cotas de capital dos investigados e suas pessoas jurídicas.

Durante dois anos de investigação, o Grupo de Combate às Organizações Criminosas da PCMG, que contou com o auxílio do Grupo de Combate às Organizações Criminosas da PMMG e de agentes de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, todos com atuação junto ao Gaeco/MPMG, apurou o funcionamento de uma organização criminosa vinculada ao Terceiro Comando Puro instalada na região do Cabana do Pai Tomás, na capital mineira, com atuação não apenas naquela região como em outras áreas do estado no tráfico de drogas, na posse e no porte ilegal de armas de fogo e na lavagem de capitais.

Nesse período, os investigadores mapearam a atuação de vários integrantes das citadas organizações criminosas, cada um com uma atribuição específica, incluindo não apenas as atividades criminosas típicas, mas também o fornecimento de sinal de internet, ações assistencialistas e apoio jurídico que visavam ao controle e fomento da organização criminosa em território mineiro.

Foi apurada uma complexa rede de lavagem de capitais, principalmente do narcotráfico, na qual pessoas físicas e jurídicas de vários estados da Federação participavam do escoamento do dinheiro ilícito.

A operação conta com o apoio operacional de Delegacias Especializadas da PCMG, de Batalhões da PMMG, da CORE/MG, da CORE/RJ, de Delegacia da PCSP, dos canis da PCMG e da PMMG, dos Hangares da PCMG e da PMMG, da CSI do Ministério Público do Rio de Janeiro e dos Gaecos de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Goiás e  Paraná. (Com Gaeco/MG)

Fonte: Ministério Público MT – MT

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