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MATO GROSSO

Grupo de Gestão Estratégica do Poder Judiciário participa de curso sobre alfabetização em dados

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Saber como analisar dados para uma gestão inteligente e mais assertiva das unidades judiciárias do Poder Judiciário de Mato Grosso para garantir a melhor prestação jurisdicional é um dos objetivos do curso Data Literacy – alfabetização em dados, que capacitou cerca de 40 representantes do Grupo de Gestão Estratégica da Coordenação Judiciária (Cjud) e do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (Dapi) participam da turma piloto.
 
A capacitação ocorreu entre os dias 3 e 5 de abril, na Escola dos Servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), a turma piloto foi composta por magistrados(as) e servidores(as) das unidades.
 
Segundo a diretora do Dapi, Renata Bueno, a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), que faz parte do grupo de gestão estratégica, quer expandir e levar um programa sobre os conceitos da alfabetização em dados e utilização das ferramentas disponibilizadas pelo Poder Judiciário para juízes(as), assessores(as) e gestores(as) do Primeiro Grau.
 
“A CGJ e a Presidência entendem a importância dos dados e de como é necessário construir cenários de análises de dados para tomadas de decisões mais assertivas. Para que isso aconteça é preciso ensinar como fazer uma leitura das informações apresentados nos Painéis Ciência de Dados – OMNI disponibilizados pelo DAPI”, destacou.
 
Um dos facilitadores do treinamento e consultor, Henrique Portela, ressaltou que ao longo dos últimos anos as ferramentas e os processos de date analytics, área que usa dados para tomada de decisão, evoluíram muito dentro das empresas e organizações como Tribunal de Justiça, contudo o grande gargalo é a capacitação das pessoas para usar esses dados.
 
“Uma pesquisa feita no mundo todo apontou que 90% dos líderes entendem que a equipe deve usar dados para tomada de decisão, porém na força de trabalho apenas 11% deles se sentem capazes de trabalhar com essas informações, seja porque a maioria não passou por treinamento na sua formação ou se passou foi dentro de um contexto diferente do qual atua hoje. Nosso foco no curso foi trabalhar com alfabetização em dados com pessoas que não são da área, trazendo os conceitos básicos dentro de quatro pilares segundo o MIT: ler, trabalhar, analisar e comunicar com dados”, explicou.
 
Para o juiz da 2ª Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Cuiabá, Jeverson Luiz Quintieri, considerou o curso como de extrema importância, pois é gestor de uma vara judicial. “Excelente iniciativa, pois é preciso estar habilitado para gerenciar baseado em dados. Quanto mais informações exatas eu tiver, melhor será a minha tomada de decisão. Já sugeri inclusive que precisamos de mais dados no nível operacional, mais específicos aos processos de trabalho que desenvolvemos.”
 
O pensamento é compartilhado por Lucio Reis, assessor da juíza auxiliar da Presidência, Viviane Brito Rebello. “Uma capacitação muito interessante para que a gente interaja melhor com os painéis de BI disponibilizados pela instituição e entenda que eles estão aí para nos apoiar no processo decisório, tanto na atividade meio, quanto na fim”.
 
#ParaTodosVerem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Imagem colorida. O consultor Henrique está em pé ele aponta para uma tela branca onde está sendo projetadas imagens com dados. A sua frente estão os participantes do curso que estão todos sentados em cadeiras.
 
Larissa Klein/ Foto Adilson Cunha 
Assessoria de Imprensa CGJ-MT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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