A 36ª edição da Corrida Sesc Homens do Fogo, realizada neste domingo (24.11), em Várzea Grande, trouxe uma novidade que agradou aos corredores que participaram da competição: o novo percurso mais plano e acessível. A mudança foi bem recebida, especialmente pelos corredores iniciantes e amadores, promovendo um ambiente de inclusão e superação.
Para Maria do Carmo Ferreira, de 86 anos, que correu 5 quilômetros e ainda ganhou o troféu de participante mais idosa, a mudança foi uma oportunidade de incluir aqueles que têm pouca mobilidade, mas que desejam participar de um evento esportivo.
“Desde que a corrida começou, há uns 30 anos, eu participo dessa corrida. Fico muito feliz em participar e, hoje, ganhar um troféu como a corredora mais idosa. E foi uma corrida muito boa. Esporte é vida. Quem quer chegar na minha idade com saúde, tem que praticar esporte. E o que o Corpo de Bombeiros faz com essa corrida é isso: dar oportunidade para que todos possamos ter saúde”, disse ela.
A alteração do percurso fez com que os atletas não precisassem mais cruzar a ponte entre Várzea Grande e Cuiabá, como nas edições anteriores. Eles puderam desfrutar de um trajeto mais suave, com poucas inclinações. A nova rota proporcionou mais conforto, permitindo um desempenho mais eficiente ao longo da prova.
Com opções de percurso de 5 km e 10 km, a 36ª edição da Corrida Sesc Homens do Fogo foi promovida pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), em parceria com o Sesc Mato Grosso. Tanto a largada quanto a chegada ocorreram na Diretoria de Administração Institucional do CBMMT.
E não foram apenas os corredores de diferentes faixas etárias que participaram da competição. Os níveis de habilidade e condições físicas também foram diversos. Daived Silva, que possui deficiência visual, participou da corrida e ainda conseguiu levar um troféu de melhor desempenho em sua categoria. Ele destacou a importância da organização da corrida para pessoas com necessidades especiais.
“O percurso eu achei melhor. Não teve tantas subidas. Essa organização é a melhor que tem. Teve uma estrutura para receber todos os participantes, muita água, muita fruta. E uma inscrição com um valor acessível, pois tem muita gente que não tem condição. Aqui a gente paga bem menos e tem uma estrutura muito melhor”, reforçou.
Para Tatiana Lima Silva, de 42 anos, que participou pela primeira vez, o percurso mais plano foi uma surpresa positiva, o que a permitiu chegar ao final da prova com mais disposição, especialmente por estar gestante.
“Eu treino, mas tem tempo que eu não corro. E eu vim e falei que ia fazer como conseguisse. Então, corri um pouco, caminhei um pouco, sempre olhando a frequência cardíaca e fui. Terminei bem, graças a Deus. Eu olhava para trás e via um monte de gente, e percebi que não estou tão ruim. Fiquei muito feliz em conseguir completar a prova”, disse.
O novo percurso e organização da prova também foram elogiados por Ana Paula Teotônio da Silva Alves, mais conhecida como Mulher Maravilha Pantaneira. Ela, que correu fantasiada e usando botas, reconheceu que a mudança de percurso facilitou dar vida à sua personagem, que já é muito conhecida nas corridas pelo Estado.
“Essa prova é excelente. Já é a quinta edição que participo. Corro sempre fantasiada e esse percurso foi perfeito. Muito bem organizado. Amei toda a estrutura, o Corpo de Bombeiros Militar jogando água sobre a gente, toda uma energia muito positiva. Foi realmente perfeito”, garantiu.
Assim como os atletas mencionados, um total de 2 mil corredores participaram 36ª edição da Corrida Sesc Homens do Fogo, que integra o calendário oficial de eventos da corporação, que celebra 60 anos de história em 2024. Além de incentivar a prática esportiva, a corrida possui um caráter social importante. As inscrições foram feitas mediante a doação de alimentos não-perecíveis. Foram arrecadados quase quatro toneladas de alimentos, que serão destinados a instituições filantrópicas do Estado.
Oito propriedades rurais situadas na região noroeste de Mato Grosso foram atuadas, durante fiscalização inserida na Operação Abafa Amazônia II, deflagrada pelas forças de segurança pública. Ao todo, foram emitidas multas por crimes ambientais no valor de aproximadamente R$ 24,2 milhões.
A Operação Abafa Amazônia busca prevenir e combater incêndios florestais e queimadas irregulares.
Foram dez dias de trabalho integrado realizado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente, e Corpo de Bombeiro Militar e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Nos dias 12 a 24 de novembro, as equipes vistoriaram as áreas rurais localizadas nos municípios de Colniza, Aripuanã e Juína, com objetivo de verificar a prática de crimes ambientais e responsabilizar os autores.
Foram constatados diversos danos contra a fauna e a flora, como o crime de provocar incêndio, supressão de vegetação com cortes rasos, além de destruição de áreas de preservação de nativas e nascentes.
Nos locais também foram observados criação de gados em áreas embargadas por órgãos ambientais.