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MATO GROSSO

Operação integrada prende homem com carga de agrotóxicos contrabandeados avaliada em R$ 7,2 milhões

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Ação integrada entre as Polícias Militares de Mato Grosso e Goiás, Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e Polícia Federal, resultou na apreensão de uma carga de R$ 7,2 milhões em agrotóxicos contrabandeados, nesta quarta-feira (20.11), no município de General Carneiro. Na ação, um homem foi preso em flagrante pelo crime.

A operação foi realizada após os setores de inteligência das forças policiais identificarem o planejamento de uma organização criminosa, especializada na importação, venda e distribuição de agrotóxicos de origem chinesa, que seriam trazidos para o Brasil vindos do Paraguai.

Os policiais também identificaram que parte desses produtos estava em um caminhão em direção a Mato Grosso, por meio da BR-070, para serem levados a fazendas de municípios vizinhos e Estados de fronteira.

Em diligências integradas, os militares abordaram, em General Carneiro, um caminhão com grande carga de agrotóxicos. Em verificação à carga, o motorista do veículo confirmou a origem ilícita dos produtos e que a carga havia sido abastecida em Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

O suspeito também disse que receberia uma grande quantia em dinheiro para o transporte dos materiais, que foram avaliados em R$ 7,2 milhões.

Diante da situação, o homem recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de contrabando.

O suspeito e os produtos apreendidos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal em Barra do Garças para registro da ocorrência e demais procedimentos.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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