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MATO GROSSO

CGE consulta a população para definir prioridades nas auditorias de 2025

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A Controladoria Geral do Estado (CGE) promove uma consulta pública para identificar quais áreas e temas a população considera mais relevantes para as auditorias a serem realizadas em 2025.

O objetivo da pesquisa é ampliar a participação popular, fortalecer a gestão pública estadual e reforçar o compromisso da CGE com a transparência e a melhoria dos serviços públicos.

Entre as áreas sugeridas no formulário, estão a saúde, com foco em temas como gastos com hospitais, qualidade do atendimento e aquisição de medicamentos; e a educação, abrangendo questões como infraestrutura escolar, material didático e programas educacionais.

Na área de segurança pública, a pesquisa contempla temas como equipamentos, atendimento e qualificação profissional. Já em infraestrutura e obras, são abordados assuntos como construção de estradas, edificações de prédios públicos, concessões e transporte intermunicipal.

O meio ambiente também é uma possível área de auditoria, com ênfase em licenciamento ambiental e conservação de áreas protegidas. A população poderá ainda sugerir temas relacionados à gestão de programas sociais, como a distribuição de benefícios e a avaliação de seu alcance e impacto.

Além das opções predefinidas, os cidadãos terão a oportunidade de inserir outras sugestões específicas no formulário.

Simultaneamente, a Secretaria Adjunta de Controle Interno está realizando uma pesquisa interna com os auditores com o intuito de alinhar as prioridades de auditoria às necessidades de governança do Estado de Mato Grosso e aos desafios enfrentados pela administração pública.

As respostas tanto da sociedade quanto dos servidores serão fundamentais para definir os objetos e escopos de auditoria com maior potencial de impacto para o próximo ano.

A participação da população é essencial para garantir que as auditorias reflitam as áreas mais sensíveis e de maior interesse para a sociedade, contribuindo para uma gestão pública mais eficiente e transparente.

Para participar da pesquisa clique AQUI.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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