Ação investigativa da Delegacia de Pontes e Lacerda nesta terça-feira (19.11) resultou na prisão em flagrante de dez adultos, sendo cinco homens e cinco mulheres, por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores.
A Delegacia de Pontes e Lacerda recebeu informações de que integrantes de uma facção criminosa estariam em um motel da cidade, em uma espécie de confraternização.
Segundo as informações, desde a noite anterior o grupo estava no local ingerindo bebida alcoólica, usando entorpecentes e exibindo armas de fogo em redes sociais.
Diante das informações iniciais, uma equipe investigativa foi ao local e abordou 16 pessoas que estavam no quarto motel, entre adultos e menores de idade, que foram encaminhados à delegacia. Com o grupo foram apreendidos 13 telefones, bebidas alcoólicas, R$1.500,00 e duas armas de fogo, um revólver calibre 38 e uma pistola 380.
Os adultos foram presos e autuados em flagrante por associação criminosa armada, porte ilegal de arma de fogo, corrupção de menores, fornecimento de bebida alcoólica a menores de idade e desacato. Os menores de idade responderão por atos infracionais análogos aos crimes de associação criminosa armada e porte ilegal de arma de fogo.
Parte dos suspeitos ainda responderá pelo delito de desacato, pois no momento da abordagem e condução xingaram os policiais civis.
Em alusão ao mês da Consciência Negra, alunos e professores da Estadual Professora Alzira Maria da Silva, localizada em Colíder (MT), organizaram um sarau com apresentações artísticas, danças, palestras e performances no pátio da escola. A comunidade escolar realiza as atividades há doze anos.
Na edição deste ano, a escola também decidiu incluir a questão da cultura dos povos indígenas.
De acordo com o professor de História e um dos organizadores do sarau, Cláudio Scalon, o Dia da Consciência Negra não apenas celebra a luta e resistência dos afrodescendentes no Brasil. “O momento é ideal para a promoção de reflexões sobre igualdade racial e valorização da cultura, seja ela afro ou indígena”, explicou ele.
As atividades do sarau começaram no dia 13 de novembro com ações que continuaram em sala de aula até esta terça-feira (19.11). “Na verdade, é uma discussão que permeia durante todo o ano letivo. Afinal, a questão racial está presente em nosso cotidiano todos os dias”, completou Cláudio.
O diretor da escola, o professor Luiz Lopes Consone Junior, também destacou a conscientização de que a escola pertence a todas as culturas nela existentes e, seus saberes culturais compartilhados, devem partir sempre do respeito à diversidade e as diferenças.
“Há de se destacar alguns pontos relevantes da nossa programação”, acrescentou o diretor, enumerando como destaques o envolvimento dos estudantes, legitimidade, autenticidade e riqueza das manifestações culturais nas palestras interativas, danças, poemas, coreografias, mostra de artefatos e artesanato e pinturas corporais.
As ações do mês da Consciência Negra na escola tiveram apoio de interlocutores do Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial, Unemat, lideranças dos povos indígenas, Funai, Instituto Amazonas e, sobremaneira, dos coordenadores pedagógicos Fabiano Joaquim da Costa, Adriana Aparecida de Carvalho Pereira e Rosa Pereira Paes, além dos demais profissionais da educação e dos estudantes.