O Governo de Mato Grosso decidiu pela extinção da Companhia Mato-grossense de Mineração, a Metamat. As atribuições da Pasta serão encaminhadas para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, sob o comando do secretário César Miranda, que já tem uma adjunta para este fim.
Em 2019, o Governo já havia sinalizado pela possibilidade de extinção da Companhia, para otimização de recursos públicos e viabilidade econômica. Na época, foi encaminhado à Assembleia Legislativa um pedido de autorização para a extinção de cinco autarquias, entre elas a Metamat. Os deputados já deram a autorização, que será utilizada pelo Governo.
“Temos que cuidar das despesas públicas e buscar sempre melhorar a eficiência. Em Mato Grosso não aumentamos impostos, aliás, reduzimos, como o caso da energia (25% para 17%), Comunicações (25% para 17%), celular e internet (30% para 17%), Diesel (17% para 16%), gasolina (25% para 23%) e gás industrial (17% para 12%)”, destacou o governador Mauro Mendes.
A partir de quinta-feira (21.11) será nomeado um novo presidente para a Companhia, que irá dar início ao processo de extinção.
Em alusão ao mês da Consciência Negra, alunos e professores da Estadual Professora Alzira Maria da Silva, localizada em Colíder (MT), organizaram um sarau com apresentações artísticas, danças, palestras e performances no pátio da escola. A comunidade escolar realiza as atividades há doze anos.
Na edição deste ano, a escola também decidiu incluir a questão da cultura dos povos indígenas.
De acordo com o professor de História e um dos organizadores do sarau, Cláudio Scalon, o Dia da Consciência Negra não apenas celebra a luta e resistência dos afrodescendentes no Brasil. “O momento é ideal para a promoção de reflexões sobre igualdade racial e valorização da cultura, seja ela afro ou indígena”, explicou ele.
As atividades do sarau começaram no dia 13 de novembro com ações que continuaram em sala de aula até esta terça-feira (19.11). “Na verdade, é uma discussão que permeia durante todo o ano letivo. Afinal, a questão racial está presente em nosso cotidiano todos os dias”, completou Cláudio.
O diretor da escola, o professor Luiz Lopes Consone Junior, também destacou a conscientização de que a escola pertence a todas as culturas nela existentes e, seus saberes culturais compartilhados, devem partir sempre do respeito à diversidade e as diferenças.
“Há de se destacar alguns pontos relevantes da nossa programação”, acrescentou o diretor, enumerando como destaques o envolvimento dos estudantes, legitimidade, autenticidade e riqueza das manifestações culturais nas palestras interativas, danças, poemas, coreografias, mostra de artefatos e artesanato e pinturas corporais.
As ações do mês da Consciência Negra na escola tiveram apoio de interlocutores do Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial, Unemat, lideranças dos povos indígenas, Funai, Instituto Amazonas e, sobremaneira, dos coordenadores pedagógicos Fabiano Joaquim da Costa, Adriana Aparecida de Carvalho Pereira e Rosa Pereira Paes, além dos demais profissionais da educação e dos estudantes.