A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) vai restaurar o Palácio da Instrução, um dos mais imponentes prédios históricos de Mato Grosso, que está localizado no centro de Cuiabá. A edificação abriga atualmente a Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, que ficará fechada para atendimento ao público até março de 2025, devido aos serviços de conservação e manutenção no local.
Inaugurado em agosto de 1914, o Palácio da Instrução funcionou durante 57 anos como instituição de ensino. O prédio centenário de estilo neoclássico foi construído com tijolos queimados e amarrados sobre base de pedras cangas e cristal, e é tombado como Patrimônio Histórico e Cultural.
De acordo com o secretário adjunto de Cultura, Jan Moura, os serviços executados na edificação têm como objetivo proteger e aprimorar o edifício histórico.
“Com a restauração do Palácio da Instrução, vamos também propiciar um espaço adequado à maior biblioteca pública do Estado. Os serviços incluem melhorias das instalações elétricas e sanitárias, e da climatização dos ambientes. Tudo será feito com análise minuciosa e procedimentos que visam preservar o máximo possível das características originais do local”, explica o secretário adjunto.
Durante o período da manutenção do prédio, os setores da Biblioteca Pública Estadual realizam os serviços internamente. Dentre as atividades a serem desenvolvidas estão a Biblioteca Itinerante, empréstimo de livros com pedido digital, e atendimento de solicitações específicas sobre o acervo. Mais informações sobre os serviços serão divulgadas em breve.
Serviço | Fechamento da Biblioteca Estadual Estevão de Mendonça
Período: até março de 2025
Dúvidas e informações: bibliotecaestadual@secel.mt.gov.br
Em alusão ao mês da Consciência Negra, alunos e professores da Estadual Professora Alzira Maria da Silva, localizada em Colíder (MT), organizaram um sarau com apresentações artísticas, danças, palestras e performances no pátio da escola. A comunidade escolar realiza as atividades há doze anos.
Na edição deste ano, a escola também decidiu incluir a questão da cultura dos povos indígenas.
De acordo com o professor de História e um dos organizadores do sarau, Cláudio Scalon, o Dia da Consciência Negra não apenas celebra a luta e resistência dos afrodescendentes no Brasil. “O momento é ideal para a promoção de reflexões sobre igualdade racial e valorização da cultura, seja ela afro ou indígena”, explicou ele.
As atividades do sarau começaram no dia 13 de novembro com ações que continuaram em sala de aula até esta terça-feira (19.11). “Na verdade, é uma discussão que permeia durante todo o ano letivo. Afinal, a questão racial está presente em nosso cotidiano todos os dias”, completou Cláudio.
O diretor da escola, o professor Luiz Lopes Consone Junior, também destacou a conscientização de que a escola pertence a todas as culturas nela existentes e, seus saberes culturais compartilhados, devem partir sempre do respeito à diversidade e as diferenças.
“Há de se destacar alguns pontos relevantes da nossa programação”, acrescentou o diretor, enumerando como destaques o envolvimento dos estudantes, legitimidade, autenticidade e riqueza das manifestações culturais nas palestras interativas, danças, poemas, coreografias, mostra de artefatos e artesanato e pinturas corporais.
As ações do mês da Consciência Negra na escola tiveram apoio de interlocutores do Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial, Unemat, lideranças dos povos indígenas, Funai, Instituto Amazonas e, sobremaneira, dos coordenadores pedagógicos Fabiano Joaquim da Costa, Adriana Aparecida de Carvalho Pereira e Rosa Pereira Paes, além dos demais profissionais da educação e dos estudantes.