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MATO GROSSO

Seciteci participa da 4ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Araguaia

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A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) integra a programação da 4ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Araguaia, em Barra do Garças. A participação se dá através dos projetos Recytec e MT Ciências, que visam popularizar o conhecimento científico.

Os projetos da Seciteci estão presentes na Semana Nacional desde a abertura do evento na segunda-feira (11.11) e seguem até o encerramento, nesta quinta-feira (14.11).

O MT Ciências (Circuito Itinerante da Ciência de Mato Grosso) realiza atendimento das escolas agendadas nos períodos matutino e vespertino. O público geral pode visitar os atrativos durante a noite, das 18:30 às 21:00, no estacionamento do Barra Center Shopping.

O Recytec (Programa de Recondicionamento de Equipamentos Eletrônicos) conta com um estande, também no Barra Center Shopping, oferecendo à população ponto de coleta de lixo eletrônico. A iniciativa promove conscientização ambiental e permite que visitantes do evento contribuam para o descarte responsável de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos.

Essa é a primeira vez que os projetos da Seciteci visitam o município de Barra do Garças. Monitores estão recebendo as pessoas que, além de participarem de oficinas, podem conferir um planetário digital, óculos de realidade e atividades interativas da carreta do programa.

Sophia Paiva, assistente de coordenação do MT Ciências, afirma que a ida dos projetos para o interior do Estado possibilita que pessoas dessas regiões tenham acesso à divulgação e conhecimento científico. Já foram realizadas visitas a municípios como Tangará da Serra, Cáceres, Várzea Grande, Rondonópolis, entre outros.

Realizada com apoio da Seciteci e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), a 4ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Araguaia é organizada pelo Museu de História Natural do Araguaia (MuHNA) com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O evento oferece atividades culturais e de divulgação científica para estudantes e população em geral de municípios do Leste de Mato Grosso.

*Sob supervisão de Téo Meneses.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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