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MATO GROSSO

Polícia Civil prende criminosos com 18 tabletes de drogas e quatro armas de fogo

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Dois criminosos, envolvidos com tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo e munições, foram presos em flagrante pela Polícia Civil, na tarde de segunda-feira (11.11), durante diligências realizadas pelos policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG). A ação resultou na apreensão de 18 tabletes de entorpecentes, quatro armas de fogo e dezenas de munições.

Os suspeitos, de 26 e 28 anos, foram autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo, uso de documento falso e corrupção de menores.

As diligências realizadas pela equipe de investigadores da Derf-VG tinham como objetivo o cumprimento de um mandado de busca e apreensão domiciliar em uma residência no bairro Jardim Guanabara.

No local, os dois moradores tentaram fugir ao perceber a presença dos policiais, pulando o muro dos fundos da residência, se escondendo na casa de um vizinho, mas foram capturados pelos investigadores. Em poder deles, os policiais apreenderam uma pistola municiada.

Durante a abordagem, um dos suspeitos apresentou identidade falsa, com a finalidade de que não fosse descoberto um mandado de prisão em aberto em seu desfavor.

Após a detenção dos suspeitos, os policiais retornaram para residência, onde foram localizados 17 tabletes de substância análoga a cocaína e um tablete de maconha, quatro aparelhos celulares, além de mais três armas de fogo, sendo um revólver calibre 32, um revólver calibre 38 e uma pistola 9mm.

Na casa, também estava uma menor de idade, que se apresentou como namorada de um dos suspeitos.

Diante das evidências, todo material ilícito foi apreendido e os dois suspeitos conduzidos à Derf-VG, interrogados pelo delegado Alexandre Silva Nazareth, autuados em flagrante e colocados à disposição da Justiça.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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