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MATO GROSSO

Museu de Arte Sacra tem programação especial no Mês da Consciência Negra

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O Museu de Arte Sacra de Mato Grosso (MAS-MT) realizará uma programação especial em comemoração ao Mês da Consciência Negra a partir deste sábado (09.11). O evento gratuito realizado pelo equipamento cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) tem como objetivo conscientizar a população para a valorização da cultura negra.

A programação do museu conta com oficinas para as crianças de 6 até 13 anos, como a de Dança Afro, de pinturas criativas, de boneca abayomi e de capoeira; o Projeto Escola no Museu, que terá a presença da autora do livro Cabelo Ruim?, Neusa Baptista Pinto; e a mesa redonda para o público geral com sobre os tipos de racismo e discussão com convidados especiais sobre racismo estrutural, institucional e cotidiano.

As inscrições para o evento são gratuitas e limitadas. Para se inscrever o interessado deve clicar aqui.

Confira a programação do evento:

09/11:Oficina de Dança Afro
Horário: 13h às 16h
Público: Crianças de 6 a 13 anos Local: Museu de Arte Sacra de Mato Grosso

13/11: Projeto Escola no Museu – Sessão especial, Clubinho do Livro.
Horário: 13h30 às 16h
Local: EMEB Filogônio Corrêa da Costa

14/11: Mesa Redonda Tipos de Racismo, discussão com convidados especiais sobre racismo estrutural, institucional e cotidiano.
Horário : 9h às 12h
Público: Público Geral
Local: Museu de Arte Sacra de Mato Grosso e em Live no canal do Youtube @MuseuArteSacraMASMT

16/11 | Oficina de Capoeira
Horário | 9h às 12h
Público | Crianças de 6 a 13 anos Local: Museu de Arte Sacra de Mato Grosso

Sobre o Museu de Arte Sacra de Mato Grosso – O MAS-MT é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), e está sob gestão da Associação Ação Cultural. Localizado na Praça do Seminário, bairro Dom Aquino, em Cuiabá, o espaço é aberto para visitação de quarta-feira a domingo, das 9h às 18h.

*Sob supervisão de Cida Rodrigues

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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