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Cuiabá

Meninas do Programa Siminina visitam projeto Banco Vermelho da Secretaria da Mulher

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As meninas do Programa Siminina visitaram, nas últimas semanas, o projeto Banco Vermelho da Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, feito em parceria com o Instituto Banco Vermelho.

São 10 bancos de madeira reforçada, com mais de 4 metros, na cor vermelha, estampados com frases de impacto em discurso contra a violência de gênero, principalmente contra o feminicídio.

Segundo a primeira-dama, Márcia Pinheiro, é essencial trabalhar a conscientização social pelo prisma da educação, sobretudo de crianças e adolescentes.

“A igualdade de gênero vem sendo amplamente trabalhada nas ações do Siminina e levar nossas crianças para conhecer esse projeto só demonstra como a gestão Emanuel Pinheiro tem fortalecido o empoderamento e a independência feminina”, pontuou.

Mais de 105 meninas, das unidades Bela Vista, Novo Paraíso e Jardim Renascer, já visitaram o banco instalado no Parque das Águas.

A iniciativa ainda conta com informações educativas sobre as várias formas de violência de gênero, além de um QR code que direciona para o conteúdo completo da Lei Maria da Penha.

O Programa Siminina tem realizado diversas atividades que promovem a igualdade de gênero, bem como o fortalecimento da independência feminina, como, por exemplo, a promoção de cursos profissionalizantes que estimulam maior capacidade na disputa do mercado de trabalho futuramente.

Além disso, as meninas inseridas na rede de educação do município participam, anualmente, da Semana Escolar de Combate à Violência, projeto de autoria do deputado federal Emanuelzinho, que inclui conteúdos de combate à violência contra a mulher nas disciplinas escolares.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Por 5×2, TCE-MT aprova contas de 2022 da Prefeitura de Cuiabá e destaca esforço na Saúde durante a pandemia

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As contas da Prefeitura de Cuiabá referentes ao exercício de 2022 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) na tarde desta terça-feira (3), após análise de um recurso apresentado pelo Município. Cinco conselheiros votaram favoravelmente à aprovação: Valter Albano (relator), Waldir Teis, Domingos Neto, Guilherme Maluf e o presidente da Corte, Sérgio Ricardo. Os conselheiros reforçaram o entendimento técnico apresentado pela Secretaria-Geral de Controle Externo que apontou como fatores determinantes a frustração de receitas e os atendimentos de saúde realizados para pacientes não residentes, sem o devido cofinanciamento por parte do Estado.

Em seu voto, o relator destacou o esforço da Prefeitura de Cuiabá para ampliar os serviços de saúde durante a pandemia de Covid-19, o que resultou em um aumento de mais de 46% nas despesas municipais. Simultaneamente, houve uma redução nos repasses estaduais e federais, agravando o déficit nas contas públicas.

O relator também apontou outras dificuldades enfrentadas pelo Município, como: a falta de repasses do Estado para financiamento da saúde pública; aumento das despesas com atendimentos de saúde a pacientes de outros municípios, sem contrapartida financeira; gastos represados de exercícios anteriores; registros tardios de despesas, embora não ilegítimos.
Considerando o contexto apresentado, o relator enfatizou que a regularização das despesas deve ser vista como um fator atenuante, dado o cenário de aumento expressivo dos custos durante e após a pandemia, sem um crescimento proporcional das receitas.

“É importante destacar que, devido à situação atípica gerada pela pandemia, as despesas com saúde no município aumentaram significativamente. Em 2020, os gastos cresceram 46,46% em comparação ao exercício anterior, enquanto os repasses do SUS, provenientes do Estado e da União, tiveram um aumento de apenas 31,55% no mesmo período. Em 2022, essa disparidade se agravou ainda mais, as despesas com saúde registraram um aumento de 27,1%, representando aproximadamente R$ 313 milhões. Esse cenário evidencia, por um lado, uma frustração de receita e, por outro, um expressivo aumento nos custos, gerando uma pressão ainda maior sobre o orçamento municipal”, disse em votação.

Além disso, foi evidenciada uma redução de aproximadamente R$ 200 milhões nos repasses do SUS provenientes do Estado e da União em relação a 2021. Também foi destacada a necessidade urgente de o Governo do Estado revisar a Programação Pactuada Integrada (PPI), que define e quantifica as ações de saúde destinadas aos municípios, por estar defasada em relação à realidade atual.
Por fim, o parecer concluiu que o Município tem mantido atendimentos a pacientes de outras cidades sem contrapartidas financeiras, o que sobrecarrega o orçamento local, reforçando a necessidade de ajustes nos mecanismos de pactuação e financiamento.

“O município de Cuiabá, no entanto, continuou a atender, além dos pacientes da capital, pessoas vindas de outros municípios do interior e até de outros estados, sem receber qualquer apoio financeiro dos municípios de origem desses pacientes. Esse cenário gerou um grande desequilíbrio entre a receita e as despesas necessárias para custear tais atendimentos. Senhor presidente e senhores conselheiros, ao abordar esse ponto, lembrei-me de uma observação feita pelo ilustre conselheiro Guilherme Maluf durante uma mesa técnica que tratou da área de saúde em Cuiabá, com foco na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, responsável pelos hospitais municipais, incluindo o HMC e o Hospital São Benedito. Na ocasião, o conselheiro Guilherme Maluf ressaltou a urgência de o governo do Estado revisar a Programação Pactuada Integrada (PPI), um instrumento essencial para a definição e quantificação das ações de saúde nos territórios”, declarou Albano.

O conselheiro destacou que a PPI encontra-se extremamente desatualizada, o que compromete a alocação correta de responsabilidades entre os municípios. Citou, por exemplo, “um caso teórico em que o município de Poconé deveria ser atendido por Várzea Grande para 60 procedimentos, mas, na prática, Várzea Grande estaria realizando 156 atendimentos, pois não há como negar assistência. Esse descompasso evidencia a necessidade urgente de atualização e reorganização da PPI para garantir um equilíbrio mais justo e sustentável no sistema de saúde.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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