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MATO GROSSO

Polícia Militar apreende armas, drogas e caminhonetes durante abordagem em Juína

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Policiais militares da 33ª Companhia Independente de Juína apreenderam, na noite desta quarta-feira (06.11), duas caminhonetes Hilux, três armas de fogo, 58 porções de entorpecentes e munições. Na ação, quatro suspeitos vieram à óbito, após confronto com as equipes.

Dois dos suspeitos foram identificados como Jhonatan Rafael Rocha e Washington Maia, de 24 e 40 anos, respectivamente. Ambos têm passagens pela polícia pelos crimes de organização criminosa, invasão de terra, homicídio, formação de quadrilha, crimes contra patrimônio público e extorsão mediante sequestro.

Conforme boletim de ocorrência, durante patrulhamento tático de rotina pelo município, os policiais militares receberam informações de que a quadrilha estaria dividida em duas caminhonetes, com placas do estado do Pará, circulando com atitudes suspeitas pelas ruas da cidade.

Após a denúncia, as equipes identificaram os referidos veículos nas proximidades da rodovia MT-183, próximo à intersecção com a linha 05, momento em que os suspeitos saíram em alta velocidade ao avistarem um ponto de bloqueio dos policiais.

Durante a fuga, os suspeitos dispararam contra os policiais militares, que revidaram à injusta agressão. Após o confronto, os militares identificaram que os suspeitos estavam feridos.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte de três homens ainda no local. Já um quarto indivíduo foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pelos policiais militares, mas ele não resistiu aos ferimentos.

Com a quadrilha, os policiais militares apreenderam uma espingarda calibre 12, uma garrucha calibre 36 e um revólver calibre 38, além de onze munições.

Foram recolhidos também 39 porções de maconha e 19 de cocaína. Os veículos e todo material apreendido foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Seis pessoas do mesmo núcleo familiar são presas

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Atualizada às 13h19

Esposa, irmã e sobrinhos do empresário Edézio Correa, réu colaborador na ação penal relativa à operação Sodoma, foram presos nesta quinta-feira (07), na operação Gomorra. Segundo o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), os sócios das empresas envolvidas no esquema de fraudes a licitações indicam que Edézio Correa é a figura central da organização criminosa constituída para fraudar licitações e obter vantagens indevidas em prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso.

Conforme o Naco, a partir dos cruzamentos dos dados de parentescos e quadros societários das empresas, foi possível estabelecer um diagrama de vínculos existentes entre as empresas Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda.

As investigações revelaram ainda que nos últimos cinco anos, os montantes pagos às empresas chegam à quantia de R$ 1.8 bilhão, conforme a lista de contratos divulgada no Radar MT do Tribunal de Contas do Estado (TCE) – Veja . Durante a investigação, foram verificadas ainda movimentações financeiras entre as empresas envolvidas. 

Segundo o Naco, as empresas investigadas atuam em diversas segmentos, sempre com foco em fraudar a licitação e disponibilizam desde o fornecimento de combustível, locação de veículos e máquinas, fornecimento de material de construção até produtos e serviços médico-hospitalares.

Além de Edézio Correa, também são investigados Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Correa, Janio Correa da Silva e Karoline Quatti Moura. Desse grupo apenas Karoline Quatti não foi alvo de mandado de prisão.

Foram alvos de busca e apreensão as empresas pertencentes aos investigados e a Prefeitura de Barão de Melgaço.

Outras fases – Por se tratar de uma investigação complexa, o Naco não descarta a realização de novas fases da operação Gomorra com foco nas mais de 100 prefeituras e câmaras que possuem contratos homologados com as empresas investigadas.
 

Fonte: Ministério Público MT – MT

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