O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) lançou, nesta quarta-feira (06.11), a segunda edição da Revista Científica Scintilla, que reúne pesquisas técnico-científicas com foco nas atividades dos bombeiros e em sua atuação multidisciplinar.
A revista tem como objetivo divulgar estudos que abordam questões relevantes para a profissão e para a atuação da corporação, além de apresentar resultados inovadores e contribuições significativas para a evolução e aprimoramento das práticas operacionais e institucionais.
Nesta edição, foram publicados 11 artigos científicos, elaborados por militares e civis, que se dedicam à pesquisa acadêmica e ao aprofundamento intelectual da atividade bombeiro militar.
Os temas abordados nos artigos abrangem diversas áreas do conhecimento, como direito, segurança pública, saúde, meio ambiente, gestão operacional e tecnologia.
Esses artigos apresentam análises e discussões sobre o cenário de atuação e os desafios enfrentados pelos bombeiros militares, estimulando a troca de conhecimentos, experiências e o desenvolvimento de novos conceitos e métodos em diversas áreas.
De acordo com o comandante-geral do CBMMT, coronel BM Flávio Glêdson Vieira Bezerra, a revista fomenta a prática da pesquisa científica dentro da corporação, além de representar um importante espaço acadêmico destinado à disseminação da produção desenvolvida pelos bombeiros militares.
“A Revista Scintilla não apenas reforça a relevância do conhecimento técnico e científico dentro da nossa corporação, mas também promove uma reflexão sobre os desafios da profissão e os avanços necessários para a constante evolução de nossas atividades”, afirmou o coronel.
Para acessar a íntegra da 2ª edição da Revista Científica Scintilla, clique aqui.
Primeira Edição
A primeira edição da revista foi publicada no final de 2022, reunindo oito artigos científicos que abordam desde uma análise técnica dos tipos de tecidos resistentes ao fogo até questões relacionadas à saúde dos militares do Corpo de Bombeiros. A edição pode ser conferida na íntegra por meio deste link.
Esposa, irmã e sobrinhos do empresário Edézio Correa, réu colaborador na ação penal relativa à operação Sodoma, foram presos nesta quinta-feira (07), na operação Gomorra. Segundo o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), os sócios das empresas envolvidas no esquema de fraudes a licitações indicam que Edézio Correa é a figura central da organização criminosa constituída para fraudar licitações e obter vantagens indevidas em prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso.
Conforme o Naco, a partir dos cruzamentos dos dados de parentescos e quadros societários das empresas, foi possível estabelecer um diagrama de vínculos existentes entre as empresas Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda.
As investigações revelaram ainda que nos últimos cinco anos, os montantes pagos às empresas chegam à quantia de R$ 1.8 bilhão, conforme a lista de contratos divulgada no Radar MT do Tribunal de Contas do Estado (TCE) – Veja . Durante a investigação, foram verificadas ainda movimentações financeiras entre as empresas envolvidas.
Segundo o Naco, as empresas investigadas atuam em diversas segmentos, sempre com foco em fraudar a licitação e disponibilizam desde o fornecimento de combustível, locação de veículos e máquinas, fornecimento de material de construção até produtos e serviços médico-hospitalares.
Além de Edézio Correa, também são investigados Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Correa, Janio Correa da Silva e Karoline Quatti Moura. Desse grupo apenas Karoline Quatti não foi alvo de mandado de prisão.
Foram alvos de busca e apreensão as empresas pertencentes aos investigados e a Prefeitura de Barão de Melgaço.
Outras fases – Por se tratar de uma investigação complexa, o Naco não descarta a realização de novas fases da operação Gomorra com foco nas mais de 100 prefeituras e câmaras que possuem contratos homologados com as empresas investigadas.