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MATO GROSSO

Polícia Civil prende três envolvidos em tentativa de homicídio ocorrida em outubro em Água Boa

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Três pessoas foram presas pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (06.11), em Água Boa, após serem identificadas como autoras de uma tentativa de homicídio ocorrida no município.

O crime ocorreu no dia 18 de outubro. A vítima foi atingida com vários golpes de faca nas costas, nos braços e na cabeça. Após o ataque, os suspeitos fugiram do local. A vítima foi socorrida e conseguiu sobreviver aos ferimentos.

Assim que foi acionada dos fatos, a equipe da Delegacia de Água Boa iniciou as investigações e conseguiu identificar os autores do crime.

Entre os suspeitos, estão o responsável por segurar a vítima durante as agressões, e um segundo que a agrediu com socos na cabeça. O terceiro identificado foi o responsável por desferir os golpes de faca.

Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por uma suposta participação da vítima em outra investigação da Polícia Civil em Água Boa, que apurou o furto de armas no fórum da cidade e que resultou na Operação Dolos.

Com base nos elementos apurados, o delegado Danilo Rodrigues representou pelos mandados de prisão preventiva dos suspeitos, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos na manhã desta quarta-feira (06).

Após terem as ordens judiciais cumpridas, os presos foram conduzidos à delegacia para as providências cabíveis, posteriormente encaminhados para audiência de custódia e ficaram à disposição da Justiça.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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