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MATO GROSSO

Corpo de Bombeiros realiza cerimônia de encerramento da 9ª edição do Projeto Social Bombeiros do Futuro

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) realizou, na noite desta terça-feira (05.11), a cerimônia de encerramento da 9ª edição do Projeto Social Bombeiros do Futuro em Primavera do Leste (a 234 km de Cuiabá). O evento ocorreu na Câmara Municipal e contou com a presença de familiares, além de autoridades civis e militares.

O objetivo do projeto foi formar crianças e adolescentes mais conscientes e preparados para atuar em emergências, além de promover cidadania e responsabilidade social.

O curso foi dividido em aulas práticas e teóricas, abrangendo diversas disciplinas como primeiros socorros, combate a incêndios, prevenção de afogamentos e ordem unida, além de noções fundamentais de civilidade e respeito ao próximo.

Durante a cerimônia, 27 alunos receberam o certificado de conclusão do curso.

O bombeiro militar responsável pelo projeto, capitão BM Leonardo Cuiabano, reforçou a relevância da iniciativa para o futuro da comunidade e enalteceu a importância da disciplina e preparação em situações de emergências.

“O projeto Bombeiros do Futuro em Primavera do Leste não é apenas um programa de capacitação, mas, na verdade, uma formação de cidadãos comprometidos com o bem-estar da sociedade. Ao longo do curso, essas crianças aprenderam sobre a importância de prevenção de acidentes, cuidados com a saúde e até mesmo primeiros socorros. São ensinamentos que, mais do que salvar vidas, ajudam a criar uma cultura de solidariedade e responsabilidade”, afirmou o capitão.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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