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MATO GROSSO

MT Saúde não cobrará coparticipação para exames de próstata durante o Novembro Azul

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Em razão da campanha Novembro Azul, o MT Saúde não cobrará pagamento da coparticipação nos exames de coleta de amostra de sangue (PSA) e ultrassom da próstata realizados durante o mês. A isenção vale para todos os homens, independentemente da idade, que procurarem esse atendimento.

O mês faz parte do calendário mundial de combate, diagnóstico precoce e prevenção ao câncer de próstata. Segundo o relatório Incidência de Câncer no Brasil, publicado em 2023 pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), há uma estimativa de quase 72 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil.

Somente em Mato Grosso são estimados 1.020 novos casos desse tipo de câncer, para cada ano do triênio 2023-2025, com risco estimado de 55,40 casos a cada 100 mil habitantes homens.

Em Cuiabá, por exemplo, há uma previsão de 220 novos diagnósticos para o mesmo período, com uma estimativa de risco de 67,15 casos a cada 100 mil homens.

O médico urologista Newton Tafuri destaca a importância de fazer os exames, inclusive o de toque, pois a possibilidade de cura é maior quando a doença é detectada mais cedo.

“Por mais que os exames sejam indicados para homens acima dos 50 anos, é importante que pacientes com histórico da doença na família, homens obesos e os de raça negra iniciem os exames rotineiros a partir dos 45 anos”, diz o urologista.

Para a presidente do MT Saúde, Misma Thalita dos Anjos, todo dia é dia de cuidar da saúde, mas neste mês em especial o foco é na assistência ao público masculino.

“É muito importante que os homens possam conversar com os médicos sobre o risco que é o câncer de próstata, principalmente se existe algum histórico familiar já diagnosticado, e o MT Saúde está aqui justamente para isso”, ressalta Misma.

O MT Saúde atende aos servidores ativos, inativos, pensionistas e comissionados dos poderes governamentais do Estado. O plano tem atendimento médico hospitalar 24 horas, contando com cerca de 500 prestadores de atendimento. Esse serviço se estende aos dependentes e agregados, com a menor mensalidade entre os planos, a partir de R$123,37.

Entre em contato com a Central de Relacionamento com o Beneficiário – (65) 3613-7700 ou pelo nosso WhatsApp (65) 98463-3773.

*Com supervisão de Dayanne Santana

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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