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MATO GROSSO

Programa Verde Novo recebe doação de 20 mil mudas por meio do Programa REM

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O Programa Verde Novo do Poder Judiciário de Mato Grosso recebeu uma doação de 20 mil mudas de árvores frutíferas e nativas do Cerrado por meio do Programa REM, uma iniciativa alemã, que em Mato Grosso é coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), com o objetivo de promover o reflorestamento no estado. As mudas irão abastecer o estoque, que e utilizado para distribuição gratuita e plantio em áreas públicas de Cuiabá e Várzea Grande.
 
“O programa REM aderiu ao Verde Novo não só com apoio financeiro para aquisição de mudas e o trabalho de plantio, mas também na divulgação da iniciativa, haja vista a importância que estamos vivendo de arborizar Cuiabá. E aí, entre os nossos parceiros e atores, com quem a gente se relaciona, o Grupo Lauf se interessou em doar essas 20 mil mudas aqui pra Cuiabá”, explica Lígia Nara Vendramin, coordenadora geral do Programa REM em Mato Grosso.
 
Segundo ela, o Grupo Lauf produz mudas para recuperação florestal de seus próprios territórios, mas decidiu doar as mudas após conhecer o programa Verde Novo. “Observando a importância do programa para arborização de Cuiabá, eles resolveram colaborar. E a gente espera encontrar outras iniciativas particulares que desejem colaborar também. Não precisa necessariamente ser com doação de mudas, mas pode ser também com recursos diretamente destinados ao Programa Verde Novo”.
 
Lígia Nara Vendramin conta que, em uma década de existência do Programa REM em Mato Grosso, a equipe de especialistas observou que o município de Cuiabá perdeu área verde e o calor ficou mais extremo. “Então, para o Programa REM, que lida com redução de emissões de gases de efeito estufa e com mitigação das mudanças climáticas, foi uma iniciativa totalmente complementar ao que a gente faz. Por isso, a gente se engajou e busca dar amplitude e escala para esse trabalho”.
 
Sérgio Savioli, coordenador do Projeto Verde Novo do TJMT, afirma que as mudas recebidas serão plantadas neste período chuvoso, quando as plantas têm mais condições de crescerem. “Todas essas mudas que a gente recebeu são mais próprias para reflorestamento e algumas a gente pode utilizar também em calçadas, mas a maioria para reflorestamento. Então, vão ser para áreas um pouco maiores, parques, canteiros centrais. Nós temos perfis de mudas que podem atender esses outros locais”.
 
Desde 2017, quando foi criado, o Verde Novo já proporcionou à população de Cuiabá e Várzea Grande mais de 200 mil mudas de árvores nativas e frutíferas, considerando aquelas que foram doadas para moradores ou plantadas em parques, praças e escolas, em ações que só foram possíveis por meio de parcerias, que visam devolver a Cuiabá o título de Cidade Verde. “O cuidado com o meio ambiente é função de todos, do Poder Público e da coletividade. Então, entra aqui o Poder Judiciário e as pessoas que fazem a doação dessas mudas porque contribuem para o restabelecimento do meio ambiente urbano”, afirma Sérgio Savioli.
 
Zap Mudas – Qualquer pessoa de Cuiabá e Várzea Grande pode solicitar a distribuição gratuita ou o plantio de mudas de árvores em terrenos, jardins e outros espaços públicos da sua instituição ou do seu bairro. Para isso, o Verde Novo disponibiliza o Zap Mudas, que atende pelo telefone (65) 3648-6879.
 
 #Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Foto colorida que mostra dezenas de mudas de plantas no chão coberto de folhas secas, sob a sombra de uma árvore, que na foto só dá para ver o tronco. As mudas estão em saquinhos pretos e com uma altura de quase meio metro. Foto 2: Lígia Nara Vendramin concede entrevista à TV Justiça. Ela é uma mulher branca, de olhos e cabelos castanhos claros, usando camisa listrada rosa e branca e brinco de argola dourado. A paisagem atrás dela é verde, cheia de árvores desfocadas na imagem.
 
Celly Silva/Fotos: Anderson Lobão/ Eduardo Guimarães  
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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