Connect with us

MATO GROSSO

“Nosso Judiciário” destaca memória, atuação e motivação para estudantes de Direito de Cáceres

Publicado

em

“Se você quer, queira com vontade, queira de coração. Tudo que você puder desejar, você pode realizar”. Foi com essas palavras de motivação e encorajamento que os estudantes de Direito do Centro Universitário Estácio do Pantanal (Fapan), de Cáceres, foram recepcionados pela desembargadora Serly Marcondes Alves no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na tarde dessa quarta-feira (30 de outubro).
 
O encontro faz parte do projeto “Nosso Judiciário”, que visa aproximar os estudantes universitários de cursos de Direito de todo o Estado do Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio de visitas presenciais coordenadas pelos servidores Neif Feguri e Antonio Cegati.
 
No Espaço Memória, onde estão armazenados alguns itens que resgatam a história de 150 anos do TJMT, a desembargadora Serly conversou com os alunos, contando um pouco sobre sua história de vida, como é a carreira da magistratura, os desafios, especialmente para as mulheres, e o quanto é importante se dedicar aos objetivos de vida que estabelecemos.
 
“Poder compartilhar minha experiência enquanto magistrada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e do Tribunal Regional Eleitoral foi uma alegria, mostrando para eles que tudo é possível, basta a gente se dedicar, as coisas acontecem. Eles podem alcançar esse sonho. Foi uma experiência muito boa, eles viram em mim um ser humano, foi um momento muito precioso”, expressou a desembargadora.
 
Os estudantes fizeram fila para pegar a assinatura da desembargadora no glossário jurídico que recebem pelo projeto, e ela fez questão de escrever o nome de cada um e deixar um recado motivacional.
 
“Esse projeto é extremamente democrático e inclusivo, dá a identidade para o aluno, ele vem aqui e se vê em um outro sistema, andando por aqui, conversando com um magistrado, assistindo uma sessão, olhando nos olhos e conhecendo a história que preservamos com tanto carinho e amor. Eles sabem que têm uma história que faz parte da identidade deles”, completou a desembargadora Serly.
 
Para o acadêmico Gustavo Adriel Cabriotti, “foi uma experiência incrível, maravilhosa, sou de Mirassol D’Oeste, é um prazer ter uma oportunidade dessa, conhecer o Memorial e o Poder, como funciona; sempre tive curiosidade de conhecer, foi maravilhoso”.
 
Além do bate-papo com a desembargadora no Espaço Memória, os 41 estudantes do 2º ao 10º semestre da Fapan conheceram os espaços do TJMT, assistiram uma sessão da Quarta Câmara Criminal, viram sustentações orais de perto e aprenderam um pouco sobre a estrutura e funcionamento do tribunal com a servidora Ananda Souza Duarte, da Coordenadoria Judiciária.
 
Coordenadora do curso, a professora Evely Bocardi de Miranda considera que o projeto Nosso Judiciário é de grande relevância. “Trazer os acadêmicos e as acadêmicas para conhecer a estrutura do Poder Judiciário, mostrar os 150 anos e como as atividades são desenvolvidas aqui dentro é de grande relevância. É essencial porque mostra que são pessoas como nós, da sociedade, e é possível alcançar a trajetória desses profissionais que estão julgando os processos”, pontuou.
 
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: foto horizontal colorida em plano geral dos alunos ouvindo a desembargadora no Espaço Memória. Todos estão em pé, o chão, o teto e as paredes são de madeira, com luzes. A desembargadora está à frente gesticulando com as mãos e os alunos atrás de um guarda corpo de madeira prestando atenção. Imagem 2: foto horizontal colorida da desembargadora Serly assinando o caderno de um estudante. Ela está sentada em uma cadeira vermelha e apoia em uma bancada de madeira. Os alunos estão segurando cadernos em uma fila para ela assinar. Imagem 3: foto horizontal colorida do estudante Gustavo. Ele é um rapaz jovem, branco, de cabelo castanho e olhos verdes e veste camisa azul marinho.
 
Mylena Petrucelli
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora