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MATO GROSSO

TCE-MT promove seminário para debater alternativas para eliminar hanseníase no estado

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O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) reúne, nos próximos dias 4 e 5, especialistas com atuação local e nacional em seis painéis temáticos e duas mesas redondas para debater ações para eliminar a hanseníase no estado. O seminário “Construindo Ações para Mato Grosso Livre da Hanseníase” terá início às 9h no auditório da Escola Superior de Contas. Clique aqui para se inscrever.

Coordenado pela Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE-MT, o seminário busca alternativas para redução dos índices da doença no estado, que detém a maior taxa de detecção do país, com quase 4 mil casos registrados em 2024.

A palestra magna do encontro será conduzida pelo presidente da Comissão, conselheiro Guilherme Antonio Maluf. Na sequência, o médico sanitarista e diretor do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Gestão (IDAG), Nésio Fernandes de Medeiros Júnior, lançará o livro “Hanseníase no Brasil: Mato Grosso em Foco”.

Ainda no primeiro dia de evento, serão promovidos cinco painéis com temáticas como aspectos gerais da endemia de hanseníase em Mato Grosso, apresentação de propostas para controle da doença, cuidados das pessoas com hanseníase, novas tecnologias e técnicas de diagnóstico, atualização sobre formas de tratamento, além de uma mesa de apresentação de ações de controle da doença no estado.

No dia 5, a programação continua com o painel “Condução da política de ensino, pesquisa e educação permanente sobre hanseníase e boas práticas”. Logo em seguida, será realizada uma mesa redonda para debater desafios e propostas para um Mato Grosso livre da hanseníase e outra para apresentar e sistematizar as contribuições do seminário. 

Clique aqui e confira a programação na íntegra.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
Flickr: clique aqui

Fonte: TCE MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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