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MATO GROSSO

Aos 11 anos, atleta bolsista do programa Olimpus compete em Mundial de Karatê no Japão

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O atleta mato-grossense Felipe Destro Fonseca, de apenas 11 anos, fez parte da delegação que representa o Brasil no Campeonato Mundial de Karatê, realizado nessa sexta-feira (25.10), no Japão.

O esportista, que é bolsista do programa Olimpus do Governo de Mato Grosso há dois anos, contou também com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) para a viagem.

Para o pai de Felipe, Ronnie Fonseca, a bolsa do programa Olimpus serviu como incentivo e motivação durante a caminhada do atleta. “Ele recebeu a bolsa atleta infantil nos últimos dois anos e, por isso, sempre lembrava do compromisso de apresentar bons resultados”, contou.

Único atleta de Mato Grosso na competição, Felipe conquistou a vaga por ter ficado nas três primeiras colocações no Campeonato Brasileiro de Karatê JKA, que ocorreu no mês de junho, em Brasília (DF). No Japão, ele competiu nas técnicas Kata e Kumite de sua faixa etária. Ele não conquistou medalhas, mas apresentou uma boa performance na competição.

“O nível desse mundial é altíssimo. Analisando o contexto geral, ele foi muito bem na competição, venceu algumas lutas e representou com grandeza nosso Estado e nosso País”, expressou Ronnie.

A delegação brasileira no campeonato mundial foi formada por adultos da categoria principal e master, atletas infantis de 9 a 12 anos, e por jovens de 13 a 21 anos.

Promovida por uma das mais antigas organizações de Karatê Shotokan do mundo, a Japan Karate Association (JKA), a competição aconteceu no tradicional ginásio Takasaki, na cidade do mesmo nome, no Japão.

“O apoio do Governo do Estado foi fundamental para que Felipe estivesse representando Mato Grosso e o Brasil nessa importante competição. Agradeço ao secretário David Moura e a toda equipe da Secel, que têm investido fortemente nos atletas de nosso Estado”, conclui o pai de Felipe.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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