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MATO GROSSO

Governo Chinês visita Mato Grosso para conhecer modelo de produção sustentável

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O Centro de Cooperação Econômica Externa (Feco), do Ministério de Ecologia e do Meio Ambiente do Governo da China, e o Instituto Mundial de Recursos (WRI) veio conhecer a sustentabilidade da produção mato-grossense como parte de um estudo de campo para políticas públicas que serão implementadas no país.

Durante esta quarta-feira (23.10) e quinta-feira (24.10), membros da Feco e da WRI realizaram visitas técnicas em uma propriedade rural e um frigorífico de Mato Grosso, além de se reuniram com entidades do setor, com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec). A agenda finalizou-se na tarde desta quinta-feira, em uma reunião sobre a agricultura sustentável brasileira, no Palácio Paiaguás.

Aos chineses, foram apresentadas as metas do Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+) trabalhadas por Mato Grosso, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e outras iniciativas desenvolvidas pelo Governo em parcerias com as entidades do setor.

Também participaram da reunião representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), da Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMA), da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (APROFIR), da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), da Organização das Coorporativas Brasileiras (OCB) e do Projeto REM Mato Grosso.

O secretário César Miranda explicou que a vinda da China é reflexo das medidas adotadas em Mato Grosso e no Brasil, que tem mostrado resultado e impacto na agricultura.

“Mato Grosso, o Brasil em si, são exemplos de políticas públicas de sustentabilidade que dão certo. Nosso Estado adotou quase 20% das metas do Plano ABC+ e já realiza estudos com o grupo gestor estadual para haver um possível aumento do que foi estabelecido. Isso se dá por algumas destas metas já terem sido alcançadas antes de 2030, que é o tempo de trabalho do Plano ABC+. Isso nos torna um lugar de referência para outros países e nós estamos aqui para apresentar o que há de melhor no Estado”, afirmou César Miranda.

A China estabeleceu como meta zerar as emissões de carbono até 2060, durante a 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que ocorreu em 2020. Desde então, têm feito estudos e políticas públicas para atingir o objetivo. O próximo local a ser visitado pelos chineses é Brasília.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Escola da rede estadual cria projeto de recuperação de nascentes em Nova Monte Verde

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A comunidade da Escola Estadual Professora Neide Enara Sima, em Nova Monte Verde (a 944 km de Cuiabá), criou o projeto “Adote uma Nascente – Águas do Futuro” para recuperação das fontes de água de rios e córregos do município.

Criado neste ano, o projeto surgiu de forma interdisciplinar nas matérias eletivas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza com o objetivo de identificar e caracterizar as principais fontes causadoras de impactos ambientais nas nascentes urbanas e rurais do município, em um raio de 10 quilômetros ao redor da escola.

“A escola foi além da identificação das áreas degradadas e da criação de um banco de dados. Com o envolvimento de 60 alunos do ensino fundamental e médio, iniciamos a recuperação da vegetação ciliar em 100% das áreas aderentes ao projeto e já temos mais de 100 mudas de árvores plantadas crescendo de forma vistosa. Ano que vem vamos dobrar essa quantidade”, explicou a coordenadora do projeto, professora Patrícia Inácio Passos.

A professora comentou também que a promoção da consciência ambiental, iniciada por 60 estudantes do projeto, agora atinge os demais 488 alunos da escola. “Nosso objetivo para 2025 é engajar 100% das turmas do ensino médio, além de estender o projeto às salas anexas que ficam fora do perímetro urbano”, completou.

Para iniciar a recuperação ambiental das fontes de água, o projeto baseou-se nas orientações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e no apoio da gestão escolar, da coordenação pedagógica e dos demais professores.

“Me sinto em uma experiência diferente vendo na prática que estamos ajudando a natureza a se recuperar. Estamos deixando um impacto positivo e um bom exemplo. Demonstramos que pequenas atitudes, como a de plantar uma muda de árvore, podem ajudar o meio ambiente a se equilibrar”, disse a estudante Rafaela Rubi Moreira Marcon, de 17 anos.

Já a aluna Lorena Colnaghi Bazani, de 18 anos, avaliou que o projeto a fez “entender melhor como a preservação das nascentes afeta tudo ao nosso redor”.

“Participar do projeto foi uma experiência transformadora. Senti-me privilegiada em fazer parte de uma iniciativa tão importante para o futuro da nossa cidade e do planeta. Plantar cada árvore foi um ato de esperança e um compromisso com a sustentabilidade”, comentou também a estudante Rafaela Rubi Moreira Marcon, de 18 anos.

De acordo com o diretor da escola, professor Valdinei de Oliveira Prado, as iniciativas têm sua importância por promover o protagonismo juvenil na resolução de problemas do meio ambiente, principalmente no contexto da degradação ambiental de nascentes.

“Estamos realizando uma aprendizagem diferenciada que vai estimular as potencialidades dos nossos jovens e crianças, além de contribuir no contexto socioambiental em que vivem”, concluiu.

Fonte: Governo MT – MT

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