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MATO GROSSO

Mulher que comandava boca de fumo é presa pela Polícia Civil durante operação em Confresa

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Confresa, deflagrou, na manhã de segunda-feira (21.10), operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão domiciliares com foco no combate ao tráfico de drogas no município.

A ação resultou no fechamento de uma boca de fumo e na prisão em flagrante de uma mulher, de 34 anos, por tráfico de drogas.

A operação com foco no combate ao tráfico doméstico, realizado em pequenas quantidades em bocas de fumo dentro de bairros, foi deflagrada depois de meses de investigações realizadas pelos policiais da Delegacia de Confresa, que mapearam pontos de venda de drogas na cidade.

Com base nas investigações, o delegado Mauro Apoitia representou os mandados de busca e apreensão dos alvos identificados, que estão sendo deferidos pela Justiça e prontamente cumpridos pelos policiais civis do município.

A residência da investigada era um dos alvos de monitoramento dos policiais e apontado como ponto de venda de entorpecentes. Durante as buscas no local, os policiais apreenderam diversas porções de drogas, especialmente crack, já preparadas para venda.

Diante dos fatos, todo material ilícito foi apreendido e a suspeita conduzida à delegacia, onde foi autuado em flagrante por tráfico.

O delegado Mauro Apoitia ressaltou a importância da colaboração da população, por meio de denúncias anônimas, que auxiliam nas investigações e no enfraquecimento das organizações criminosas que atuam no tráfico.

“As investigações continuam para identificar outras bocas de fumo e atuação de outros traficantes, uma vez que a repressão ao tráfico é uma prioridade para garantir a segurança e a tranquilidade dos moradores de Confresa”, destacou.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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