Connect with us

MATO GROSSO

CGE adota ferramenta e-Prevenção para elaboração dos Planos de Integridade

Publicado

em

A Controladoria Geral do Estado adotou a ferramenta e-Prevenção, reconhecida nacionalmente e que utiliza conceitos modernos validados pelo Tribunal de Contas da União, com intuito de auxiliar e acelerar a conclusão dos planos de Integridade Pública dos órgãos e entidades estaduais. A previsão é que até dezembro todas as instituições finalizem seus respectivos planos.

Para auxiliar agentes e comitês de Integridade e Unidades Setoriais de Controle Interno (Unisecis), a CGE emitiu uma Recomendação Técnica com o objetivo de ajudar quanto aos meios de acesso, operação e acesso aos relatórios da ferramenta e-Prevenção, visando também atender aos requisitos do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), ao Índice de Maturidade da Gestão Governamental (IMGG) e ao Programa de Integridade Pública do Estado.

Os órgãos e entidades deverão concluir a autoavaliação no e-Prevenção até 11 de novembro, e depois elaborar seus planos de Integridade até o dia 10 de dezembro, registrando as ações no sistema. Logo após, a CGE fará um relatório sobre os resultados da autoavaliação e dos planos de Integridade, que serão apresentados ao governador Mauro Mendes.

A adoção do e-Prevenção como ferramenta oficial do Programa de Integridade ajudará as instituições a identificar e analisar vulnerabilidades organizacionais por meio de um diagnóstico organizacional estruturado. Essa ferramenta permite uma avaliação detalhada dos riscos que podem comprometer a integridade da organização e auxilia na elaboração de estratégias de mitigação.

Ao utilizar o e-Prevenção, os órgãos e entidades podem avaliar riscos de integridade, identificar impactos específicos e propor medidas preventivas e corretivas. Desta forma, ele interage com o Programa de Integridade, que foca na prevenção, detecção e remediação de fraudes e irregularidades.

“Após a conclusão do diagnóstico, o sistema gera um roteiro de atuação que orienta a montagem e execução do plano de Integridade, categorizando as práticas em diferentes estágios de implementação. Essa padronização evita retrabalho e garante consistência nas ações”, explica Christian Pizzatto, Superintendente de Integridade e Compliance da CGE.

As ações identificadas devem ser registradas no sistema SCI Monitoramento, incluindo responsáveis e prazos. A operação dos sistemas e-Prevenção e SCI Monitoramento é responsabilidade das Unisecis e do agente de integridade ou de um membro do comitê de integridade designado.

Integração

Os programas PNPC, Programa de Integridade Pública e IMGG atuam de forma interligada para fortalecer a integridade e a responsabilidade na administração pública. O PNPC fornece ferramentas preventivas para identificar e mitigar riscos de corrupção, permitindo que as instituições realizem diagnósticos detalhados e elaborem planos de ação. O Programa de Integridade garante a incorporação sistemática de medidas de integridade nas práticas diárias, promovendo a ética e a transparência.

O IMGG, por sua vez, avalia a maturidade dos órgãos públicos em relação à governança e gestão, verificando a eficiência das práticas recomendadas. Ele também impacta o acesso a recursos federais, condicionados a boas práticas de governança. Juntas, essas iniciativas formam um ciclo contínuo de melhoria, onde a identificação de riscos, a implementação de soluções e a avaliação de resultados promovem uma gestão pública mais ética e eficiente, beneficiando a sociedade.

A RT é voltada aos gestores dos órgãos, Unisecis, agentes de Integridade e grupos responsáveis pela implementação do IMGG. A integração entre esses três programas reflete uma abordagem global para a governança pública, que visa não apenas prevenir a corrupção, mas também elevar os padrões de gestão, transparência e eficiência nas instituições públicas brasileiras.

Treinamento

Em decorrência da ação estratégica estabelecida e para otimizar as ações do Programa de Integridade e acompanhamento das Unisecis em relação ao PNPC e a necessidade de acompanhamento nas ações relacionadas ao IMGG, que traz ações obrigatórias de acompanhamento do e-Prevenção, a CGE promoverá treinamento para esses dois grupos de servidores sobre a operação do e-Prevenção, no próximo dia 23.

Veja a Recomendação Técnica na íntegra AQUI.

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora