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MATO GROSSO

Obras na MT-129 avançam e Gaúcha do Norte está perto de ter ligação asfáltica com o restante do Estado

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O município de Gaúcha do Norte está perto de, finalmente, ter uma conexão com o restante da malha rodoviária estadual. As obras de um trecho de 118,2 km, entre Gaúcha do Norte e Paranatinga, realizadas pelo Governo de Mato Grosso, em parceria com a Associação dos Usuários da MT-129 (AMEX), estão perto de serem finalizadas.

No momento, faltam apenas 11 quilômetros para completar todo o trecho asfaltado. Além de outras ações complementares, como drenagem superficial e sinalização, para que a obra seja completamente entregue.

A obra está dividida em três lotes. Em dois deles, o asfalto é executado em parceria com a AMEX, sendo que um dos lotes foi entregue ainda em 2022. No total, o investimento do Governo de Mato Grosso na obra é de R$ 143,7 milhões.

O asfalto vai ajudar no desenvolvimento de Gaúcha do Norte, que tem crescido a sua produção agropecuária nos últimos anos. O município fica distante quase 200 km de Paranatinga, a cidade mais próxima.

O Governo de Mato Grosso também terminou o asfalto na MT-020, que liga Paranatinga e Canarana e também beneficia diretamente Gaúcha do Norte. Além de ajudar no acesso até Paranatinga, a cidade passou a ficar mais perto da BR-158 e da região do Araguaia.

“Esse é um dos diferenciais deste governo, que faz obras independentemente do tamanho do município. Gaúcha do Norte era uma das cidades que mais sofriam pela falta de logística, pelas dificuldades provocadas pelos atoleiros na época da chuva. Não é fácil vencer 120 km de rodovia de chão, mas agora a situação já é completamente diferente e em breve a obra estará completamente finalizada”, afirma o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.

A história de Gaúcha do Norte começa em 1979, quando um processo de povoamento foi iniciado na região. Em 1981, o local foi transformado em um distrito de Paranatinga e em 1995, Gaúcha do Norte passou a ser um município.

Ligações asfálticas

Desde 2019, o Governo de Mato Grosso já concluiu obras para levar o asfalto até Araguainha, Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu, Cocalinho, Tesouro, Novo São Joaquim, Campinápolis, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, União do Sul, Marcelândia, Tabaporã, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Nova Maringá.

Outras obras estão em andamento para beneficiar Aripuanã, Colniza, Cotriguaçu, Juruena, Apiacás, Bom Jesus do Araguaia e São José do Xingu.

Com isso, quase todos os municípios mato-grossense passarão a ser completamente ligados por asfalto, restando ainda uma questão referente a BR-158, de competência federal, que tem um trecho de aproximadamente 200 quilômetros que precisa ser asfaltado entre Ribeirão Cascalheira e Canabrava do Norte.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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