De acordo com ele, as discussões entre a equipe jurídica de Trump e os promotores têm sido “sobre certas coisas processuais, mas nada substancialmente sobre a acusação “.
Após o apresentador George Stephanopoulos sugerir que o ex-presidente poderia simplesmente se declarar culpado das acusações para encerrar o caso, o advogado rebateu: “Uma coisa que posso garantir é que não haverá confissão de culpa neste caso”.
“Eu não acho que este caso vai ver um júri. Acho que vai desaparecer nos papéis [ser resolvido em acordo]”, acrescentou.
Em relação a outras limitações impostas a Donald Trump , Tacopina afirmou. “Não há indicação de que haverá uma ordem de silêncio [uma determinação do juiz restringindo comentários públicos sobre o caso]. Isso não pode acontecer neste caso.”
O que vai acontecer hoje?
Ao chegar na corte, Trump será fotografado e fará o recolhimento das digitais. Logo depois ele será levado a um juiz que vai ler as acusações feitas pela promotoria. A leitura será feita às 14h15 de Nova York (15h15 horário de Brasília).
O ex-mandatário então irá se declarar inocente ou culpado após a leitura. A expectativa é de que o juiz o libere para aguardar as próximas fases do processo em liberdade.
Trump deve deixar o tribunal e retornar para a Flórida, onde mora, para discursar sobre o ocorrido. Ele irá realizar uma coletiva de imprensa nesta noite.
A Justiça ainda pode fazer algumas pequenas mudanças de protocolo, visto que o acusado é um ex-presidente dos EUA . Normalmente, o acusado é algemado ao se apresentar à Corte, mas, por ser ex-mandatário e ele não representar um perigo físico aos presentes no tribunal, pode ser que haja a concessão de ele ficar com as mãos livres.
Segundo a imprensa norte-americana, Trump teria passado a noite conversando com assessores jurídicos. Os advogados advogados do ex-presidente afirmaram que ele vai se declarar inocente.
Segundo as leis americanas, o pagamento não é indício de crime, mas as suspeitas de que o dinheiro seria da campanha presidencial de Trump de 2016. Na época, o dinheiro teria sido creditado como honorários advocatícios ao advogado Michael Cohen.
“Isto é perseguição política e interferência eleitoral no mais alto nível da história. Desde o momento em que desci a escada rolante dourada da Trump Tower, mesmo antes de ser empossado como presidente dos EUA, os democratas da esquerda radical se envolveram em uma caça às bruxas para destruir o movimento Make America Great”, disse ele.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.