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MATO GROSSO

TCE-MT impulsiona crescimento de ouvidorias em Mato Grosso com aumento de 150% na adesão à Rede Nacional

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Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT
Ilustração
Abertura da 3ª edição do Tricotando sobre Ouvidoria de 2024. Clique aqui para ampliar.

A atuação do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) pelo fortalecimento das ouvidorias no estado impulsionou a adesão à Rede Nacional de Ouvidorias, coordenada pela Controladoria Geral da União (CGU) em Mato Grosso. Segundo o superintendente regional da CGU no estado, Daniel Gontijo, o número de membros passou de 34 para 87 desde o início de programas como o “Ouvidoria para Todos” e o “Tricotando sobre Ouvidoria”, um aumento superior a 150%. 

“A gente percebe uma evolução tanto na questão técnica das ouvidorias do estado, quanto no engajamento, prova disso é esse crescimento no número de membros da Rede, que demonstra que está evoluindo”, declarou o superintendente durante a abertura da 3ª edição do Tricotando sobre Ouvidoria de 2024, realizada nesta quinta-feira (17), com transmissão ao vivo pela TV Contas (canal 30.2) e pelo Canal do TCE no YouTube.

À frente dos trabalhos da Ouvidoria do TCE-MT, o conselheiro Antonio Joaquim reforçou a importância de se instalar e manter em pleno funcionamento uma ouvidoria. “Eu e toda a minha equipe reconhecemos que não é fácil dirigir uma ouvidoria, tem muitos gestores que não se envolvem ou dão a devida importância à implementação desses canais, o que é um equívoco. A ouvidoria é democracia direto na veia, não precisa de ninguém para intermediar, é o cidadão falando direto com as instituições. Ali ele faz esse contato crítico sobre a não efetividade das instituições com seus deveres. Por isso nosso empenho em expandir essa atividade para todos os municípios e instituições.”

Ouvidoria do SUS

 Nesta edição, o tema central foi o funcionamento, atuação e objetivos da ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e, conforme a assessora técnica da Ouvidoria Estadual do SUS, Oneide Martins Ribeiro Romera, atualmente, 71 municípios de Mato Grosso não possuem ouvidoria na estrutura do Conselho Municipal de Saúde. 

“Nós estamos passando por uma reformulação das leis dos conselhos nos municípios e temos esclarecido e estimulado os conselhos a implantar suas ouvidorias. Dessa forma, estaremos fortalecendo os conselhos e o SUS, dando voz à população, trazendo um canal de escuta ativa qualificada, onde aquela demanda não ficará apenas no papel, mas será encaminhada e servirá como indicador para melhoria das políticas públicas de saúde no município, no estado e no Brasil”, destacou. 

A segunda palestra do evento ficou sob o comando do ouvidor e controlador interno da Prefeitura de Ipiranga do Norte, Jonathan Telles, que falou sobre a organização das ouvidorias em rede e reforçou a necessidade da articulação com ouvidorias de outros entes. 

“É gratificante para nós vermos que há um movimento tão grande em torno das ouvidorias e a gente agradece ao Tribunal de Contas, em nome do conselheiro Antonio Joaquim, pois vemos a evolução acerca da temática e o TCE está acompanhando e apoiando os ouvidores municipais. Com essas iniciativas a gente só tende a ganhar, enquanto gestão pública e, principalmente, o nosso cliente, que é o usuário do serviço público”, concluiu.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
Flickr: clique aqui

Fonte: TCE MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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