Divididos entre a história do passado e as nuances de pinceladas que retratam de maneira bem realista a fauna, flora e povos indígenas brasileiros, as crianças passaram boa parte da manhã e construíram memórias de “descobrimento”. Por todos os lados encantamento. “Eles amaram, a maioria não conhecia o espaço e ficou maravilhada em encontrar tantas peças das gerações passadas no Centro”, explica a profe Jislaine Congui que vai retornar ao espaço com mais alunos da Escola Ivete hoje à tarde.
Para o aluno Lino Joaquim Lazarotto Santos, 8 anos, frequentador do Centro Histórico – e de todo e qualquer tipo de museu; a melhor parte foi “ver as máquinas antigas; tem muito maquinário antigo no Museu de Sorriso, desde coisas que usavam na lavoura; o primeiro telefone daqui; máquinas de datilografia; computador e até um gramofone que ainda toca música!”, relata. Mas por lá também tem modernidade, como a lousa digital pra turma deixar sua assinatura. “E ainda tem os quadros, são lindos mesmo”, completa.
Já a coordenadora do Centro Histórico, a profe de História, Maria Amélia de Souza Rossi, destaca que os estudantes são sempre bem vindos no espaço. “Esse é um local para reproduzir conhecimento, voltar ao passado e provocar emoções como essas que as crianças que estiveram por aqui nessa manhã vivenciaram”, frisa. Para isso as escolas podem e devem agendar as visitas com a direção do Centro pelos telefones (66) 99726-3440 (Vilma); (66) 98403-4183 (Maria Amélia) ou (66) 99920-0209 (Loiane).
E para quem passa pela Praça da Juventude e quer visitar o espaço é só entrar. A excursão ao passado e às emoções é totalmente gratuita e pode ser realizada de segunda e terça, das 7 às 19 horas; já nas quartas, quintas e sextas-feiras o horário de funcionamento é das 7 às 22 horas; e aos sábados, domingos e feriados das 7 às 11 horas e das 18 às 22 horas.
Sobre a exposição
A exposição “Cores da Natureza” que iniciou ontem, dia 3 de abril, vai permanecer no Centro-Histórico até o dia 7 de maio. A visitação é gratuita e os horários coincidem com o funcionamento do espaço. As obras, vale lembrar, são do artista autodidata Augusto da Silva, 67 anos, que é artista plástico natural de Carnaúba dos Dantas, Rio Grande do Norte e que desde 2008 escolheu Sorriso para viver.